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O primeiro lançamento do ano pela Panini já está nas bancas. Tutor Hitman Reborn chega ao preço de R$10,90 em formato tankobon e periodicidade bimestral. A obra, concluída recentemente no Japão, possui 42 volumes.

O mangá é desenhado por Akira Amano e foi publicado na antologia Shonen Jump entre 2004 e 2012. Também ganhou um anime com mais de 200 episódios que foi encerrado em 2010, antes da conclusão nos quadrinhos.

Na história, temos Sawada Tsunayoshi (ou Tsunadinha-de-nada para os que curtem praticar bullying), um estudante que não é bom em nada no que faz. Até que em um belo dia, uma criatura diminuta resolve se apresentar a ele e informar que o fracassado será o sucessor da família Vongola, da máfia italiana.

Acontece que o jovem protagonista não quer saber de se tornar um mafioso. Afinal, ele é só um adolescente com baixa auto-estima cujo sonho é namorar uma amiga do colegial.

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Querendo ou não, o que importa é que, Reborn – seu tutor com carinha de bebê – conscientizará o jovem de que ele não tem saída. Com um método nada convencional, o baixinho usará suas armas para potencializar a capacidade de Tsuna de vencer os desafios.

Assim começam as aventuras de Tsuna que, treinando para ser o novo líder da família Vongola, provará que não é um Tsunadinha-de-nada.

Ao longo da história, ele vai ganhando aliados, como Gokudera, que pretendia tomar seu posto de sucessor. Porém, convencido da capacidade do nosso protagonista, se torna um fiel aliado.

O início de Tutor Hitman Reborn nos apresenta uma história divertida que ainda não tomou muita forma. Porém, o mangá é um shounen e promete muita ação nos próximos volumes com o surgimento dos verdadeiros inimigos e novos personagens.

O primeiro volume possui 194 páginas e traz os sete primeiros capítulos. No final, a Panini apresenta alguns jogos, como um desafio para o leitor descobrir quantos Reborns aparecem na imagem, qual Reborn é o verdadeiro da imagem e um no mesmo esquema para achar o verdadeiro Lambo.

Além disso, traz também o freetalk na contracapa e uma página com comentários do autor sobre a equipe por trás do mangá.

Glossário de uma página, relativamente curto. Afinal, o mangá não usa muitos termos técnicos até aqui, o que ajuda o texto a fluir muito bem.

As contracapas vieram coloridas, algo que já vem se tornando um padrão na editora. Em uma, o freetalk. Na outra, uma ilustração do Tsuna.

Mais uma vez, a Panini brinca com a mensagem de que a obra se trata de um mangá, e que por isso deve ser lida de trás para frente. Nela, Reborn “ameaça” o leitor dizendo que é melhor abrir o mangá pelo outro lado…

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Algo que não exatamente faltou, mas que pode causar o estranhamento de alguns, é que o primeiro volume não veio com uma folha informando o nome de quem fez os trabalhos de tradução, revisão, edição e outros. Talvez venha no próximo. É esperar e conferir.

Com um traço bem agradável, edição muito competente e selo Shonen Jump de qualidade, a obra é recomendada pra quem quer uma história com superpoderes, ação e aventuras. Mas tenha paciência. A obra sai bimestralmente e se essa periodicidade for mantida, conclusão só em 2020.

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Arte: 9.7
História: 8.5
Versão da Editora: 9.8

Nota final: 9.4