Pokémon com certeza é uma franquia que marcou e ainda marca legiões de fãs espalhados pelo mundo todo. Depois do lançamento dos primeiros jogos no Japão, logo em seguida já veio o boom, que se expandiu com o anime e se uniu com a popularização em todo o globo.
Posso afirmar aqui (com um pouco de perigo) que boa parte das pessoas dos sete aos quarenta anos conhecem Pokémon. Digo até os quarenta anos porque muitos pais vivenciaram o surto dos filhos dos anos 90/2000 para querer algum brinquedinho ou qualquer outro produto dos monstrinhos.
Pokémon, com os méritos de sua popularização, continuou com uma série de jogos, brinquedos, novas sagas na adaptação animada, muita pirataria em cima da fama, polêmicas, episódios censurados, dentre várias outras coisas. Mas o que eu quero falar aqui é dos mangás da franquia, ou melhor, uma série em específico que é aquela que está sendo publicada pela Panini: Pokémon Special, chamada aqui no Brasil de Pokémon Black & White.
No mangá, temos a presença de Black como protagonista, um garoto cheio de sonhos – e claro que esses seriam relacionados ao mundo Pokémon. O menino se preparou durante vários anos para entrar em sua jornada pelo mundo dos monstrinhos de bolso e mesmo assim seu início nesse mundo acaba sendo meio deturpado, já que ele nem mesmo recebe diretamente das mãos da professora Juniper seu Pokémon, já partindo para sua jornada rapidamente.
Além de Tepig, seu Pokémon inicial, vemos que o nosso herói já possui outros dois bem treinados: um Braviary e um Munna. Um destaque que podemos colocar é para esse último, que é essencial para que o personagem principal utilize sua “capacidade especial”, na qual precisa raciocinar bem e assim zerar sua mente de sonhos ao menos durante um tempo, e Musha (o apelido de seu Munna), ajudando bem nessa função, é necessário estar acompanhado de Black sempre.
A partir daí começa a história do sonhador Black que com certeza terá uma saga que acompanhará várias aventuras e mistérios do mundo Pokémon. Mas será que a história será tão serena quanto a que acompanhamos de Ash na adaptação animada de Pokémon? Aí depende de vocês para descobrirem.
No Brasil
A edição nacional de Pokémon ocorreu de forma bem diferente da original japonesa. Primeiramente por conta de onde começou a ser publicado. No Japão, Pokémon Special teve seu início baseado nos jogos da primeira geração e passou por todas as outras até chegar na quinta, que é a publicação atual no Brasil.
Mas por que isso? Na palestra da Panini na Fest Comix 2014, foi explicado que a publicação tentaria alcançar um grande público e, assim, trazendo a saga que está atualmente sendo exibida na TV, no canal Cartoon Network, a qual está cobrindo o fim da quinta geração. Vendo assim, temos um contato com os novos e velhos fãs da série.
Outro questionamento, também explicado na mesma palestra, é o motivo para o primeiro volume ter menos páginas. Isso é mais uma questão da publicação original, já que no Japão o volume 43 teve a parte final da saga HeartGold & SoulSilver juntamente com o início da saga Black & White, a que temos acesso no nosso país. Nos volumes seguintes, a publicação terá um número de páginas maior.
O mangá tem plano de publicação bimestral, tendo seu primeiro volume com preço de R$6,90, porém não é o que se manterá devido ao fato dessa primeira edição ser menor (cerca de 100 páginas) do que as que estão por vir. A publicação encadernada da saga Black & White no Japão já teve fim, porém não se sabe ainda como a Panini publicará após isso, já que ainda terá a possibilidade de Black 2 & White 2 ou, dependendo das vendas, partir para a publicação desde o início do mangá original.
A tradução está bem leve e ritmada, bem como deveria devido ao público alvo do mangá. Não cheguei a ver nenhum erro na mesma e a melhor opção foi seguida, de deixar os nomes dos Pokémon e termos de acordo com a tradução ocidental.
Conclusão
Pokémon Black & White é, sem dúvidas, um mangá que aparenta ser muito bom de se ler. Tirando o fato de nos dar aquela sensação de ter o mangá de Pokémon em mãos, a história aparenta ter um desenvolvimento legal e nada complicado de entender.
Com certeza trazer o título para o Brasil foi um dos grandes acertos da Panini, agora resta saber se a empreitada de iniciar pela quinta geração trará resultados realmente positivos os quais, na minha humilde opinião, espero que saiam para que tenhamos ainda mais acesso a essa saga tão querida por todo mundo.
Ruim
Regular
>Bom<
Muito bom
Ótimo
Achei a resenha meio rasa, esperava mais. Como é um mangá baseado diretamente nos jogos, quase todos os personagens que aparecem, mesmo os menos importantes, existem no jogo e são uma referência direta a eles. No entanto, nos jogos ocidentais os personagens são nomeados diferentes dos japoneses.
Poderia ao menos mencionar na resenha se os nomes dos personagens do mangá brasileiro seguem os nomes japoneses (já que foi traduzido direto do japonês), os ocidentais (para ficar coerente com os nomes dos personagens nos jogos ocidentais) ou mesmo se adaptam os nomes para algo nada a ver com ambos. Também não ficou claro se os termos (nomes dos golpes e habilidades) estão em português ou inglês.
@Noir Fleurir – O nome dos golpes foi traduzido com base nos nomes em inglês. Tem uma parte que o Black manda o seu Braviary usar o ataque “Aerial Ace” (que foi traduzido como “Ás Aéreo” ao invés de “Ataque Aéreo” como usado na tradução do anime). Como no Japão, o nome do ataque é outro, logo estão usando o termo original.
Tô achando que se chegarem a publicar RGBY, vão chamar o Green de Blue mesmo pra manter a consistência. Ou não.
Adorei a iniciativa da panini, esperando O CÃO QUE GUARDA ESTRELAS da JBC.
Compro esse mangá nem a pau! :tongue:
Achei que poderiam ter dado mais algumas informações, mas foi uma ótima reviewn.
Quem não compra e não dá uma chance que fique perdendo :p
Seu querido Naruto vai acabar em novembro viu?
Se fizerem isso não irei comprar até porque Blue é uma garota.
Porque não, se não sabe o manga é um universo de diferença do anime, este é baseado de cabo a rabo do jogo.:wassat:
eles disseram que seguiriam o padrão japones, ou seja, vai ser GREEN, e outra, se eles fizerem essa cagada vai ficar sem sentido a cena em que o Red e o Green trocam o Charizard e Venusaur que explicará o nome Fire red e Leaf Green, galera da jbox, se tiverem o contato d Panini expliquem esta situação a eles
Que mané naruto cara! já disse em comentários anteriores que não curto naruto, sempre sita esse! Eu gosto é de Hunter x Hunter e Yu Yu Haskusho <3
:wink:
Bem, no Japão. Aqui a situação é mais complicada mas o Pedro já informou que a Panini pretende usar o Green, então que seja rsrsrs
Eu gostei, ficou bem feitinho. O preço também é justo. É mesmo uma pena que não publiquem desde o começo, mas dá pra entender, pois este segundo boom de pokémon começou na geração BW.