Quando pensamos nas ditas “releituras” de obras clássicas, sempre pensamos que estas devem ser fiéis às originais, mas esse fato não está exatamente correto. Uma “releitura” pode apenas usar de seus artifícios para criar algo novo e bem inovador. Assim temos The Seven Deadly Sins, ou, para os mais íntimos, Nanatsu no Taizai.
É importante explicitar a questão de mangás que têm inspiração em livros, filmes, outros mangás, etc., porque normalmente fãs caem bastante em cima disso. O autor de Nanatsu no Taizai, Nakaba Suzuki, escreve logo no início do primeiro volume de seu mangá que este pode ser considerado como um prólogo das lendas do Rei Artur, mas que o mais importante para o leitor é divertir-se lendo sem se preocupar com essas coisas. Falo sobre inspiração porque, como alguns sabem, a obra é normalmente chamada de cópia de outras obras como Dragon Ball ou até, como já vi espalhado por aí, um “Fairy Tail melhorado”. Pode haver inspirações nestas? Pode, mas plágio, bem, não é exatamente assim que a banda toca. Bom, agora deixaremos isso de lado e falaremos do que realmente interessa.
O mangá nos traz o protagonista Meliodas, um dos Sete Pecados Capitais que haviam sido supostamente assassinados pelos paladinos do reino de Lyonesse. Os Sete Pecados Capitais eram uma ordem de cavaleiros que também serviam a esse reino, porém supostamente cometeram uma traição. Depois de dez anos, a princesa Elizabeth, terceira desse reino, saiu em busca dos cavaleiros pecadores, acreditando que estes estariam vivos e nessa busca acaba encontrando Meliodas, que a salva de um poderoso homem que diz ser um dos paladinos do reino. Elizabeth, ao contrário do que dizem os paladinos, acredita que Os Sete Pecados Capitais são boas pessoas e busca-os para livrar Britannia da vilania dos paladinos.
A história mostrada é bem daqueles “shonen de raiz”, ou seja, batalhas empolgantes e uma boa dose de comédia no ponto certo para os leitores. O primeiro volume foca mais em mostrar em como é o universo em que ocorre a trama e apresentação de personagens protagonistas, não trazendo tanta profundidade de enredo, o que é mostrado mais adiante.
A arte do mangá é bem característica, trazendo toda uma singularidade para a obra. O artista, que é o próprio Nakaba Suzuki, desenha incrivelmente bem; o traço não decai ao decorrer da edição. Os personagens são bem únicos e bonitos. Os cenários são simples, mas cumprem bem o seu dever contextual.
Enredo divertido, ótimos personagens e promissor. Esse é The Seven Deadly Sins. Altamente recomendado para os fãs de battle shonen. Facilmente, uma ótima aquisição.
Os Pecados no Brasil
The Seven Deadly Sins chegou ao Brasil pela JBC, tendo seu lançamento no evento Henshin+ no mês de março. A edição está num caprichado papel brite 52g, com o formato 13,5 x 20,5 cm. Na lombada, temos a ilustração original do japonês, que dá continuidade nos próximos volumes. A obra ainda está em andamento.
O acabamento final está bem legal. A edição é simples, porém bem agradável de ser. Há capas internas coloridas que são um charme a mais para o mangá. Também temos a arte exclusiva do autor juntamente do prefácio também exclusivo, no qual Nakaba Suzuki fala sobre seu amor pelo café brasileiro. A quadrinização está perfeita, menos em uma única parte onde é mostrada uma espécie de previsão do próximo volume em que há um corte no balão de fala.
A tradução está ok. Os termos estão fiéis ao original, não havendo alteração nos nomes dos personagens que surgiram até agora. A adaptação de leitura está bem disposta para os brasileiros. Na questão da revisão, só um erro me saltou aos olhos, que foi a troca de “capturá-la” por “capitulá-la”. Nada que atrapalhe muito a leitura.
Conclusão
The Seven Deadly Sins é muito bem-vindo ao Brasil. Um mangá popular e de leitura fácil, é com certeza um investimento de sucesso da JBC. Uma boa aquisição para os mais variados tipos de leitores. Uma obra que realmente merece o sucesso que tem e que promete também sucesso dentro de nosso país.
História: 4,5/5
Edição Nacional: 4,0/5
O criador fez esse desenho do futebol exclusivo pro brasil ou tem no japão também?
Exclusivo para o Brasil.
vish sai fora,não quero nem passar perto dessa porcaria,ja basta ter one piece e fairy tail sendo lançados eles ainda trazem isso só para estragar de vez
Ah, Seiya, você não existe… seu hater fofinhoooooo!!!!
Gostei bastante da história! Sobretudo o traço, que é muito caprichado. A mensagem escrita pelo autor foi muito bonita! Mostrou que ele escreveu pensando em nós, não?
Sobre a edição da JBC: gostei das adaptações realizadas. A escolha de utilizar tanto a palavra paladino quando cavaleiro sagrado para denominar os Holy Knight foi interessante, pois além de serem sinônimos, acaba agradando todos os tipos de fãs. Afinal, cada um gosta de um jeitinho ^__^
Com relação ao “capitulá-la”: não seria uma utilização no sentido de render-se, entregar-se? Pode ter sido sim um erro de digitação, mas a palavra pode ser interpretada nesse sentido também. Não é a primeira vez que leio termos um tanto mais incomuns nas edições da editora.
Sobre o balão cortado, acho que foi proposital, não? Afinal, na imagem claramente dá pra perceber que o balão não estava inteiro e por ser uma preview e no original japonês pode ser que tenha vindo cortado. Não sei, mas por achar que é uma preview, não me incomodei não.
Uma coisa que não gostei foi a decisão de ter capa espelhada. Sei que muitas vezes isso acontece porque ainda se tem o problema da disposição nas bancas e a necessidade de impacto. Mas depois de ver no images do Google a capa japonesa, adoraria que fosse o belo cenário que o autor desenhou com um Hawk pequenininho! ^^
Mas no geral, gostei bastante da edição como um todo, além da história que flui muito bem e me deixa com vontade de ver o que acontecerá nos próximos capítulos!
Ótima resenha, JBox!
obrigado,da um abraço amiguinho,agora fiquei feliz por ser chamado de fofinho
Sobre o termo “capitulá-la”, compreendo que seja compreensível como o ato de rendição, mas o contexto não encaixaria a situação de maneira correta e, por mais que fosse totalmente válido, seria estranho pelo o uso anterior e posterior de vocabulário não ser rebuscado. Enfim, obrigado pela observação e pelo elogio :D
Apesar de que a qualidade da história parece ser ótima, vou pegar principalmente do traço lindo que parece muito Dragon Ball..
E Não é Só isso,Galera… Parece que a JBC vai Lançar GHOST IN THE SHELL do Masamune Shirow(O maior Clássico Que Os Leitores Brasileiros jamais leram),além de dar continuidade aos mangás EDEN(publicado pela panini) e relançar CHOBITS do Grupo Clamp!! Além disso, Marcelo Del Greco Volta Para a editora, aonde assumirá o comando do Selo INK(voltado para o Mangá Made in Brazil.).
Para Maiores Detalhes,eis o Link:
JBox: Dyel, a gente cobriu esse evento no Twitter e tem um post sobre os lançamentos no site… tá perdido? hehe
Quando lança?
O cara assinar como Seiya e chamar One Piece de porcaria só pode ser sarcasmo… Fora que, se não gostou, não compra! Ou entra em contato com as editoras e avisa que elas só poderão lançar mangás que passarem pela sua aprovação… :wassat:
Apesar de adorar battle shounens, são poucos os que me surpreendem positivamente. Nanatsu no Taizai é um desses poucos. E o autor me ganhou quando deixou claro que o mangá tem hora pra acabar e não vai durar 200 volumes, como a maioria do gênero faz, espero que o sucesso do título no Japão não o tenha feito mudar de ideia.
Bom saber que a edição brasileira foi bem trabalhada, definitivamente um título que vou colecionar.
uma boa ideia,da proxima vez que anunciarem porcarias igual one piece eu tentarei entrar em contato com a editora
Finalmente consegui comprar aqui no Rio a minha edição de NNT. Gostei do trabalho da JBC e pude prever quais termos eles continuariam a utilizar e quais mudariam. Bem sutis as mudanças, diga-se de passagem. “Sir Meliodas” soa muito mais legal e respeitoso do que Meliodas-Sama. Manter o nome de cada pecado, como Dragon Sin, também foi um bom toque e ver “Lady Diane” foi bem legal. As capas internas são lindas e achei o prefácio do autor bem fofo (mas ainda muito estereotipado quanto ao Brasil, lógico), sem falar que o preview do próximo volume ficou bacana e o que eu comprei não veio cortado. Sobre o captulá-la, seja erro de tradução ou não, achei que é uma daquelas coisas que passam batidas pela gente na primeira vez em que lemos. Eu mesmo não tinha percebido. Já “responável” no meu Green Blood #1 eu vi na hora… hehehe. Legal foi ter também os extras da criação da obra, bem bacana. Com certeza continuarei comprando.
A tradução está ok. Os termos estão fiéis ao original, não havendo alteração nos nomes dos personagens que surgiram até agora. A adaptação de leitura está bem disposta para os brasileiros. Na questão da revisão, só um erro me saltou aos olhos, que foi a troca de “capturá-la” por “capitulá-la”. Nada que atrapalhe muito a leitura.
Desculpe, mas agora sim você cometeu um grave erro em dizer que não é grande coisa, Capturar e capitular são diferentes.
Capitular, de capítulos.
Onde está indo para a incoerência de vocês em dizer que uma palavra muda totalmente isso?
Nunca tive problemas com traduções ou adaptações dos termos da JBC, só em nura que nos primeiros volumes colocavam “sinhozinho” pra dar idéia de quão antigo e coloquial era o tratamento com o mestre do clã, mas depois virou “senhor” magicamente e ficou melhor na minha opiniao hehehe
E quanto a erros de digitação/revisão eu só comecei a ficar chato com isso depois de comprar alguns titulos da New pop como usagi drop e a LN de no game no life….TODO volume tem algum erro besta como letra faltando ou palavra repetida!
Agora acostumei a achar erros desse tipo e acabei vendo um no ultimo volume de after school of the earth da jbc….
espero que isso não vire uma coisa comum nas publicações das editoras né
Por falta do que ler e para passar o tempo comprei. O que me chamou atenção é ver que o balão citado no meu está completo. Acho que pode atualizar dizendo que não teve sorte, hahaha.
http://i.imgur.com/JLswAnw.jpg
No mais, excelente trabalho da Editora. Além de ser uma história divertida, sem compromisso e com um traço descontraído que chama a atenção.
Ue mas no manga, o cara por ser um supremo paladino sagrado ele nao falou com liguagem rebuscada?Falo isso porque no anime foi rebuscado e no original tambem foi rebuscado =)
A questão não e qualidade da obra,e sim a qualidade da editora em questão.São duas coisas totalmente diferentes.
se bem q a editora ta poco se fufu pro seiya.