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Primeiro mundo é outra coisa: a fim de barrar a pirataria digital que um dos carros-chefe do mercado nipônico encara em todo planeta (principalmente nos EUA), a americana Funimation, a poderosa Toei, a editora Shueisha e a TV Fuji vão liberar o episódio da semana de One Piece na internet após 1 hora da exibição na telinha japa, com direito a legendas em inglês (!!!). Só há um pequeno detalhe chatolino: o internauta cujo IP identificado não for oriundo dos EUA, não conseguirá assistir ao episódio. E não é só isso!

A Viz, anunciou que também vai passar a publicar na versão americana da Shonen Jump os capítulos mais recentes da saga de Ruffy & cia, pareando a publicação a da Jump japa. Com isso, a empresa planeja evitar perder a massa de leitores que baixam os capítulos mais recentes da série traduzidos por fãs. A pergunta que paira no ar é: o que acontecerá com os capítulos que serão “perdidos” com esse avanço?

Mesmo sendo um enorme sucesso em sua terra de origem, One Piece nunca conquistou o mesmo patamar no ocidente e  embora tenha uma enorme gama de fãs, os mesmos não consomem a marca tanto quanto os investidores gostariam. Engraçado é que a culpa desse status de “sucesso com potencial mas que nunca decola pra valer” é culpa dos próprios envolvidos nessa iniciativa ousada. Todo mundo tem a certeza de que se a versão da 4Kids da série não existisse, One Piece conquistaria o público alvo que tenta ser arrebanhado agora com essas medidas. Medidas essas que talvez representem os primeiros passos do futuro dos animes e mangás nos EUA, com o material saindo praticamente de forma simultânea tanto do outro lado do mundo, como na terra do Tio Sam.

Enquanto isso no Brasil, não há nenhuma notícia animadora sobre os piratas: sem previsão do retorno do mangá via Conrad, continuidade dos DVDs da PlayArte, ou lançamento de episódios inéditos – ainda da fase 4Kids.