Após o anúncio da compra de boa parte de suas marcas pela Hasbro, a Saban Brands emitiu uma carta onde anunciou a demissão de 60 funcionários e o encerramento de suas atividades para o dia 2 de julho.
Apesar de sua retirada do mercado como representante de licenças de destaque, sendo a mais expressiva a marca Power Rangers, a Saban Capital Group, que é a controladora da Saban Brands, continuará existindo como investidora no ramo de entretenimento, como informa o LA Business Journal.
A Hasbro anunciou a compra de Power Rangers e outras marcas no início desse mês de maio e assumirá totalmente a licença de brinquedos (antes pertencentes à Bandai America) em abril de 2019. A próxima temporada da franquia sob o nome de Power Rangers Beast Morphers estreia no ano que vem, adaptando a série Tokumei Sentai Go-Busters, exibida no Japão em 2012. Haim Saban, empresário responsável pelo conceito da equipe colorida, vai continuar atuando como consultor para a Hasbro.
Histórico com séries japonesas
A Saban começou em 1980, com o nome de Saban Productions, mudando para Saban Entertainment em 1988, nome que perdurou até 2002, quando a empresa fez a sua primeira retirada do mercado – na época, Power Rangers passou a ser produzido pela Disney.
Ao longo de sua existência, esteve como parceira em vários desenhos animados de sucesso, mas ganhou certa antipatia dos fãs de animação japonesa ao ser responsável pela adaptação de dezenas de títulos ao mercado ocidental. Por adaptação, entenda: mudança de termos, alterações em roteiros, trilha sonora ou mesmo cortes de cenas.
Entre os animes exibidos no Brasil que passaram pelas mãos da Saban estão: Olé Ollie, Noozles, Peter Pan, Samurai Pizza Cats, A Abelhinha Hutch, Pinocchio, Super Pig, Eagle Riders (Gatchaman), Flint o Detetive do Tempo, Shinzo, Dinozaurs, Os Cavaleiros de Mon Colle, Transformers – A Nova Geração, Digimon Fusion e Glitter Force.
A Saban também foi responsável pela vinda da primeira série Digimon para o ocidente, porém no Brasil tivemos a sorte de receber o material de vídeo do Japão, mantendo apenas os nomes usados nos EUA. Mesma sorte não teve o “filme”: a Saban juntou três produções de curta duração da franquia para costurá-las e transformar em um longa metragem, lançado por aqui direto no mercado de vídeo.
Os Power Rangers surgiram pela empresa em 1993, após uma longa empreitada de convencer os canais americanos a exibirem os seriados Super Sentai da Toei Company (conhecidos no Brasil através de Changeman, Flashman, Maskman e Goggle V). Reciclando cenas de Zyuranger (série japonesa de 1992) com cenas de atores americanos, os Mighty Morphin Power Rangers se tornaram um fenômeno que perdura com novas temporadas ao longo de 25 anos. Agora é a vez da Hasbro assumir a bronca e tocar essa história para frente.
Na verdade quem primeiro teve a idéia de americanizar os sentais foi ninguém menos que Stan Lee.Não foi pra frente mas anos depois Saban pegou a idéia quando falhou em vender as versões originais (e ele esperava emplacar Metalder nos Eua com aquele clima sombrio quando a versão VR Troopers já foi considerada violenta para os padrões estadunidenses de programação infantil).
Não sou fã de Power Ranger (tokusatsu só se for com japoneses) mas respeito a Marca Saban pela importância que teve em uma grande quantidade de desenhos animados dos anos 80.
Ao editor do JBox, sobre Bucky , eu sou consoante a isso, em parte, Bucky foi um desenho que infelizmente não teve uma continuação ou um longa. Era , sem dúvida, o desenho mais bacana do segmento “luta de monstros”, merecia ter tido mais material lançado.
soh falta o fim. que fim? da mordomia dos politicos
Amen meu Sao Tezuka.
Jah vao Tarde ateh demais.
Quase 40 anus de Vandalizaçao.
Pior eh ke antes dela tinha a Robotekizaçao de Carl Macekre com seus massacres a cultura J-Pop.
E antes a Desilusao de Speed Racer e G-force Battle of the Planets duma Sandy Frank e DiC e CloverWay e Nelvana e 4Kids, um pior do ke o outro num pesadelo Murica Gringo sem fim.
Pra variar hj temos a NeToonFlix.
O pesadelo nunca acaba.