A JBC revelou, no último JBC Bits, que Inuyasha e Shaman King, dois dos relançamentos mais pedidos do catálogo da editora, não ganharão novas traduções nas reedições previstas para o 3º trimestre do ano. Publicados pela primeira vez no Brasil na década retrasada, ambos sofrerão apenas revisões e atualizações no texto das versões publicadas de 2002 a 2009 (InuYasha) e 2003 a 2006 (Shaman King).
A tradução das duas obras ficou a cargo de Arnaldo Massato Oka. A reta final de InuYasha teve alguns volumes traduzidos por Noriko Shindo. Quanto ao “final verdadeiro”de Shaman King, lançado no Japão apenas em 2009 (anos depois de encerrada a primeira publicação) e até então inédito no Brasil, é evidente que a tradução será feita do zero.
De acordo com as informações já reveladas anteriormente, Shaman King virá em formato 2 em 1, costumeiramente chamado de Big pela editora (inspirada nas versões americanas da VIZ Media), reunindo em 18 volumes os 35 originais japoneses. A edição terá páginas coloridas, sobrecapa e material inédito, como novas ilustrações do autor Hiroyuki Takei.
Já InuYasha será publicado em sua versão wideban, que condensa os 56 tomos da edição em tankobon em 30 volumes. Anunciado em 2016, o mangá chegará com páginas coloridas e capa cartonada com detalhes em hot stamping.
O preço das duas coleções ainda não foi divulgado.
Fonte: JBC Bits.
InuYasha é mais uma criação da autora Rumiko Takashi, famosa por sucessos como Urusei Yatsura (Turma do Barulho no Brasil) e Ranma 1/2. Seriado nas páginas da revista Shonen Sunday entre 1996 e 2008, a série rendeu um total de 56 volumes encadernados, acompanhando a jornada da jovem Kagome, que viaja sem querer para o Japão feudal e liberta um meio-youkai chamado InuYasha, com quem deve se aliar para procurar os fragmentos da Joia de Quatro Almas.
A série animada estreou no Japão em 2000, com produção do estúdio Sunrise, sendo finalizada com 167 episódios em 2004. Anos mais tarde, em 2009, mais 26 episódios foram lançados na temporada conhecida como InuYasha: Kanketsu-hen (ou The Final Act), que finalizou a saga do meio-youkai e da garota que veio do futuro.
No Brasil, o mangá foi publicado pela Editora JBC a partir de 2002 em formato meio-tanko (totalizando 112 volumes). Já o animê estreou via Cartoon Network também em 2002 e fez sucesso junto ao público – mesmo sofrendo com cortes e censuras promovidos pela distribuidora Televix. 30 episódios chegaram a ser exibidos também em TV aberta pela Rede Globo e os filmes estrearam por aqui pela Netflix – disponíveis atualmente pelo Amazon Prime Video.
A série Kanketsu-hen permanece inédita oficialmente no Brasil.
Shaman King foi publicado na popular Shonen Jump (Shueisha) entre 1998 e 2004, totalizando 32 volumes encadernados (mas uma reimpressão em 2009 trouxe o chamado “verdadeiro final”). Uma continuação intitulada Shaman King: The Super Star teve início em 2018 na Shonen Magazine Edge, com 4 volumes até então. Outros spin-offs em mangá também foram publicados no Japão ao longo dos últimos anos, como o próprio Shaman King 0. Atualmente, os direitos da série estão ligados à Kodansha, responsável por uma edição digital da série em 35 volumes.
A história de Shaman King começa quando um garotinho chamado Manta, durante um retorno para casa após o cursinho, resolve pegar um atalho por um cemitério. Por lá ele avista um outro garoto, Yoh Asakura, que conversa com um espírito. Em seguida, Yoh entra para a escola de Manta e explica que ele é um shaman, e que procura por um espírito parceiro para participar de um grande torneio mundial de shamans.
O animê estreou no Brasil em 2002 pela Fox Kids e teve alguns episódios lançados em DVD. Adquirido pela Globo, teve poucos episódios exibidos, indo para a geladeira por ser considerado impróprio para as manhãs. Mais tarde, foi exibido em plataformas de streaming como o Claro Vídeo. Já o mangá, foi publicado por completo pela Editora JBC, entre 2003 e 2006, em formato meio-tanko (metade de um volume japonês), totalizando 64 edições – antes de existir o novo final.
Atualmente, a série ganhou uma nova animação (um remake) que estreou no dia 1º de abril no Japão.
Não sei se isso é ruim ou bom, mas deveriam traduzir de novo pois essa tradução já é antiga.🍦
No caso de Inuyasha é bom. A tradução da edição antiga é muito boa. Não justifica traduzir de novo
Fico na dúvida se vão usar os nomes originais em Inuyasha. Na edição antiga usaram Mirok e Narak (ao invés de Miroku e Naraku).
Acho q muita gente vai ver isso como ponto negativo. Principalmente Shaman King que até onde lembro tem muita influencia do anime de 2001 e isso não é um lado tão positivo. Mas vamo ver, já nem tenho mais a edições antigas.
Infelizmente, não irei comprar. Não realizar uma nova tradução ou realizar uma “reutilização” de material antigo é muita falta de profissionalismo (ex.: Hunter x Hunter com problemas desde a tradução/propagandas/transparência do offset). Não compensa o valor de TRINTA REAIS POR VOLUME. Existem duas possibilidades: 1- Estão fazendo isso para mais tarde lançar uma nova versão (2/1, kanzenban etc.) com nova tradução/edição/material melhor qualidade etc.; 2- Pecaram durante o processo de renovação de licença e não conseguiram permissão para alterar os erros/problemas da primeira versão. Quem sofre com isso é o leitor com um material de qualidade menor daquilo que poderia ser publicado.
Eles não vão fazer outra versão mais pra frente. Vão reutilizar tradução como corte de gastos mesmo.
Creio que depende mais de como querem que os nomes seja utilizados internacionalmente. Antes era por influência dos americanos no anime, mas eventualmente os japoneses começaram a adotar esse lance de nomes unificados no mundo todo e nem sempre isso bate com o original japonês. Tem que ver como estão os nomes ao redor do mundo.
Gente, que exagero. É super justo apenas revisar uma tradução boa que já está pronta. Eu sou muito fã de Inuyasha e li a coleção antiga várias vezes. Posso afirmar que não faz sentido nenhum traduzir esse título do zero de novo.
Não tem a ver com a matéria, mas década passada foi de 2010 até 2019, não é chatice minha mas mesmo aqui sendo um site de notícias otaku tem que ficar atento pois erros assim podem fazer mais preconceito com quem é fã da cultura pop japonesa, mas meu argumento é que uma década tem (dãã) 10 anos, assim como a década de 90 do século passado foi de 1 de janeiro de 1990 até 31 de dezembro de 1999 e dá 10 anos (ou se for muito físico perfeccionista considerar 1 de janeiro de 2000 como fim da década de 90), porque se uma criança nasceu em 31 de dezembro de 1989 ou 1 de janeiro de 1990 então em 31 de dezembro de 1999 ela terá 10 anos, ou quase 10 se nasceu em 1 de janeiro), e já tá um textão isso mas espero que a equipe do JBox leve isso como crítica construtiva de leitor fã que leio há anos aqui (acho que desde 2008 leio aqui).
Sim, acho que só precisam checar eventuais erros de tradução ou ortografia. A gente não tá falando de textos feitos 30/40 anos atrás…
Assim se é muito boa então tá safe.🍦
justifica sim, miroku e naraku serem chamados de mirok e narak é de doer os olhos
jbcu₢k cada vez pior
Turma do Barulho no Brasil)
nem se sabe se iria continuar sendo esse nome tosco
tem que usar
vai ser horrível
pal no ku deles
burr0
só terraplanista acha que décadas acabam em ano terminado com 0
Criança, não precisa refazer uma tradução só pra mudar dois nomes. Presta atenção. E ainda tem coragem de me xingar de “burr0”
Kkkkkkkk.
Concordo, principalmente pq acostumei com os nomes então pra mim não é um problema.
Sempre reparei nisso e pensava se eles faziam isso pra facilitar alguma coisa, mas realmente o jeito que tu disse é o certo.
Só uma revisão já é o suficiente, na minha opinião. Quero logo Inuyasha na minha mão♥