Nascida em São Paulo, em 2 de fevereiro de 1939, Maximira Figueiredo Gagliano foi uma atriz e dubladora.
Maximira foi uma das pioneiras da televisão brasileira. Em 1956 atuou em sua primeira novela, Neli, e integrou o elenco de outros diversos folhetins da TV Paulista ao longo dos anos 1950 e 1960. Na mesma emissora, dividiu com Hebe Camargo a apresentação do programa O Mundo é das Mulheres; em 1963, atuou junto a Ronald Golias no humorístico O Riso dos Cinco; nos anos 1960, interpretou a Fada no popular programa infantil Zás Trás.
No cinema, Maximira atuou em 1962 no filme O Vendedor de Linguiças, de Amácio Mazzaropi. Em 1963, apareceu em Lá no Meu Sertão, produção inspirada na vida da dupla sertaneja Tonico e Tinoco.
A partir do final dos anos 1980, começa a se destacar na dublagem de séries japonesas pelo estúdio Álamo, de São Paulo. É mais lembrada como voz da vilã Kilza, em O Fantástico Jaspion, mas ficou marcada também por um fato curioso: dublou em três ocasiões a atriz japonesa Machiko Soga, sendo a Rainha Pandora em Spielvan, Lalabaz em Maskman e Aracnin Morgana em Jiraiya, O Incrível Ninja.
Um de seus trabalhos mais marcantes na televisão veio em 1998, quando interpretou a vilã Rosália na novela Pérola Negra, do SBT. Entre 2001 e 2002 voltou à emissora como Marta, da novela Amor e Ódio.
A atriz teve um filho, Leonardo Figueiredo Gagliano. Faleceu em 15 de outubro de 2018, aos 79 anos, vítima de um câncer no pulmão.
Filmografia em dublagem de produções japonesas
- 1987 – O Fantástico Jaspion (série de 1985) | Titânia; Kilza (Atsuko Takahata)
- 1988 – Esquadrão Relâmpago Changeman (série de 1985) | Zole | Shima (Kana Fujieda), na forma “civil” do ep. 46, e a partir do ep. 52 | mãe de Nana (Yuriko Hishimi) nos eps. 32-33 | Professora (ep. 34) | monstro espacial Uba (ep. 46)
- 1989 – Jiraiya, O Incrível Ninja (série de 1988) | Morgana
- 1991 – Spielvan (série de 1986) | Rainha Pandora (Machiko Soga)
- 1991 – Maskman (série de 1987) | Lalabaz (Machiko Soga)
- 1999 – Samurai X (série de 1996) | Irmã do Dr. Gensai
Fontes consultadas: Cinemateca brasileira, Estado de S. Paulo, Facebook