Pokémon – 6ª Temporada (Advanced)
[div coluna1]Pokémon Advanced
Pocket Monsters/Pocket Monsters Advanced Generation
[youtube:https://www.youtube.com/watch?v=7XymGqQamSI 480 320]
Produção: Shogakukan Productions, 2002
Episódios: 52 p/ tv
Criação: Satoshi Tajiri
Exibição no Japão: TV Tokyo (29/08/2002 – 28/08/2003)
Exibição no Brasil: Rede Globo – Cartoon Network – Tooncast
Distribuição: Televix (TV paga) – Swen (TV aberta)
Última Atualização: 02/08/2014
Por Jiback
De todos os consoles de videogame fabricados no mundo, o Game Boy é um dos mais populares no Japão. Lançado em 1988, o portátil foi ganhando algumas variações, sendo uma das mais importantes delas, o lançamento da versão Color em 1998. Esmagada pela popularidade do Playstation da Sony, a Big N anunciou dois projetos em 1999 que tinham o objetivo de resgatar seu lugar no mercado de consoles. Os dois atendiam pelo nome de Dolphin e Projeto Atlantis.
O Dolphin viria a se tornar o Game Cube, que acabou perdendo a disputa com o Playstation 2, enquanto o Projeto Atlantis evoluiu para o sucessor do videogame portátil mais famoso de todos os tempos (depois daquele Tetris de R$1,99 da feira, é claro =B). Inicialmente previsto para o segundo semestre de 2000, o Game Boy Advance prometia inúmeras inovações, começando pelo design que passava a ser “deitado” contra o antigo Game Boy “em pé”. Gráficos 32 bits que permitiam um 3D simples (algo inovador para um videogame de pequeno porte) e conexão com internet foram alguns dos avanços prometidos.
No meio dessa cobrança por inovação, um dos principais títulos da empresa japonesa obviamente não ficaria de fora. A 1ª geração Pokémon debutou no Game Boy “tijolão”, teve sua 2ª na versão Color e precisava de uma 3ª pra Nintendo ver decolar as vendas de seu novo brinquedo. Nasceram então as versões Ruby e Sapphire, com gráficos superiores de encher os olhos dos pokéfãs, que a tem até hoje como uma das melhores gerações dos jogos.
O anime acabou pegando carona nessa onda de “revolução”. Com 276 episódios, estava encerrada a série original e tinha início a sequência Pokémon Advanced Generation. Com uma melhora significativa na qualidade de imagem da animação, novos personagens, novas roupas, novos Pokémons, o mesmo Ash e o mesmo Pikachu, a nova geração ditava o que seria regra nas seguintes: reciclagem.
“Um mundo diferente, uma nova emoção…”
Finalmente a saga mais arrastada de Ash chega ao fim. Os primeiros episódios do pacote correspondente à 6ª temporada do anime no ocidente têm início com o arco que fecha a odiosa Liga Johto. A trupe de aventureiros por fim entrega o bebê Larvitar à sua mãezona e parte para a Conferência de Prata (onde acontece a liga da região). E como já era de se esperar, aqui rolam aqueles reencontros que todo pokéfã espera ansiosamente, com direito a Charizard, Squirtle e a aguardadíssima disputa com Gary, o eterno rival.
Em batalhas até interessantes (olha só =O), Ash usa todos os Pokémons de suas reservas, até os que você nem lembrava que ele tinha (como aquele besouro gigante que só queria chupar o Bulbassauro – isso é sério). No meio disso surge Harrison, treinador vindo de Hoenn, região inédita da nova geração que estava por vir. Servindo de ponte para a migração da série, Harrison usa seu Blaziken (monstrengo novo) em uma batalha decisiva com Ash e seu Charizard (o final vocês já devem imaginar).
Com o fim da Liga Johto, uma lacuna surge na vida da mula do nosso personagem principal. Claro que isso logo é preenchido ao saber da existência da região de Hoenn com mais uma tonelada de pokémons exclusivos (que ficam cada vez mais feios e bizarros). Mas antes de partir temos uma sequência de momentos bem marcantes na série. A conversa com Gary é um ponto bem legal, mas não ganha da despedida de Ash, Misty e Brock, que seguem por caminhos distintos. Ao passo que Ash parte para sua nova jornada, Misty é recrutada por suas irmãs a cuidar do ginásio de Cerulean, enquanto Brock também tem que dar uma geral em Pewter. Os mais atentos podem notar Márcia Regina (dubladora da ruivinha) bem emocionada no adeus – de fato, ela confessou ter chorado no momento. Até a bicicleta da Misty (queimada no primeiro episódio, lembra?) aparece restaurada.
Com roupas novas (ALELUIA! Um mendigo deve ter roupas mais cheirosas que aquelas), Ash pega o navio pra Hoenn acompanhado somente pelo seu fiel Pikachu. O treinador resolve deixar todos os seus pokémons no laboratório do Carvalhão e recomeçar uma jornada do zero (ele só esqueceu que ninguém começa uma jornada com um Pikachu level 237…).
Pouco antes de chegar ao continente, o rato elétrico me ganha uma febre que o faz sobrecarregar e perder o controle, ferindo seu próprio treinador (eeeeeeeee *-*). No meio da correria para curar seu Pokémon, Ash vai sendo apresentado aos personagens importantes da ‘nova’ trama. Conhecemos então o Professor Birch (o “Carvalho” de Hoenn e sem dúvidas, o mais maluco dos que apareceram até então) e a jovem treinadora iniciante May (que acaba de completar 10 anos e terá que passar pelo mesmo ritual o qual Ash passou ao escolher seu Pokémon iniciante). Pouco depois é a vez do pentelho Max, irmãozinho mais novo de May dar as caras, seguido do retorno de Brock (porque alguém tem que cozinhar pro Ash). May, Max e Brock juntam-se ao nosso herói bocó formando o grupo principal da nova jornada.
Na cola do grupo, claro, a Equipe Rocket. Jesse, James e Meowth seguem para Hoenn como uma forma de Giovanni (chefão da equipe) instalar-se na região que ainda não possuía atividades oficiais. Isso porque Hoenn já tinha duas quadrilhas para se preocupar: a Equipe Magma e a Equipe Aqua. Os times se rivalizam na conquista do poder, sendo que um preza pelo valor da terra e o outro, das águas (pano pra história que envolverá futuramente as principais feras lendárias dos jogos Ruby e Sapphire: Groudon e Kyogre). Com a existência de vilões de verdade (ou você realmente achava que Jesse e cia davam medo?), a Equipe Rocket passa a dar exclusivamente o tom de humor da série, deixando os crimes sérios à Magma e Aqua.
Pra quem jogou os games do GBA, poderá notar muitas referências na trama, como o fato de May ser filha de um líder de ginásio, o velho do barco que faz a viagem de Ash a outra cidade, o museu de Slateport, batalhas duplas, etc… Mas uma coisa em especial que surgiu nos novos jogos ganhou destaque nessa nova temporada, a Competição Pokémon (ou Mostra, Concurso… Depende da boa vontade do tradutor). Inicialmente, May detesta Pokémons e só decide virar treinadora pra não decepcionar o pai e poder viajar por aí. Com o tempo, vai se apaixonando pelos monstrinhos (Torchic-tor *-*) e decide ser uma coordenadora Pokémon, deixando as batalhas pro Ash (seria de fato cansativo acompanhar dois protagonistas querendo arranjar as mesmas insígnias…). Com isso, a garota acaba ganhando um rival no caminho, o metido Drew.
Vale destacar que, pela primeira vez, Ash não captura os três iniciais da geração, sendo que o dono do Pikachu pega um Treecko e os outros são divididos entre Brock (Mudkip) e May (Torchic). No time da Equipe Rocket, Arbok e Weezing pulam fora em mais uma despedida de lágrimas dando lugar a Seviper e Cacnea, além de um Dustox mais à frente. Giovanni se torna bem mais presente nessa temporada, não só por missionar a Equipe Rocket, mas por sempre aparecer nos hilários sonhos de Meowth que busca incansavelmente uma forma de agradar seu antigo dono.
A melhora no roteiro a partir da saga Advanced é significativa. A inserção de vilões reais desmitifica aquele enredo bobo e repetitivo que sempre tem a Equipe Rocket decolando de novo com uma despedida ao pôr-do-sol. Claro que eventualmente sempre rola um episódio tapa-buraco nesse estilo, mas em termos gerais, o 6º ano dá um gás a uma saga que se encontrava às moscas da chatice. As cenas de humor também se mostram um pouco mais “ousadas”, com formas visualmente diferentes de abordagem (sejam caretas ou piadas internas). Óbvio que muitos fãs das antigas, que já estavam crescidinhos, ignoraram por completo essa reformulação da série, desacreditando no potencial que a mesma poderia ainda gerar. O fato é que Pokémon nunca deixou e nunca deixará de ser uma série infantil. E era exatamente esse novo público que estava surgindo no Japão e no mundo e que não acompanhou Ash ganhando seu Pikachu, que se pretendia atingir. Pokémon finalmente ganhava um falso “reboot” pela renovação de público. Deu certo? E como deu! Acredite, tem criança que começou a ver Pokémon aqui e acha chatíssimos os episódios da primeira temporada (devem ter aversão daquele tom desbotado hehe).
Pokémon 6: Jirachi, Realizador de Desejos
Pocket Monsters: Nana-Yo no Negai Boshi Jiraachi
Curta: Gotta Dance (Odoru Pokémon Himitsu Kichi)
[youtube:https://www.youtube.com/watch?v=9eIUske6ZlA 480 320]
Produção: Shogakukan Productions, 2003
Criação: Satoshi Tajiri, com roteiros de Hideki Sonoda
Distribuição: Europa Filmes
Disponível em: DVD
A historinha do curta-metragem começa com a Equipe Rocket (que não mostra as caras) dentro de sua mais nova base, preparando uma festinha para seu líder Giovanni. Para tanto, três Whismurs são capturados como auxiliares no entretenimento do chefe. Tudo se tornaria mais fácil com o poder de um bastão controlado por Meowth que, assim que acionado, faz os bichinhos dançarem compulsiva e involuntariamente.
Os Pokémons dos mocinhos, liderados por Pikachu, obviamente estão no pedaço para deter a turma do Meowth e resgatar os Pokémons escravizados. Mas em meio às tentativas, o bastão mágico é por vezes acionado acidentalmente, fazendo todo mundo (incluindo Pokémons agregados que estão tranquilamente pelo local) dançar alucinadamente! Durante o filme todo acompanhamos a confusão que as danças acidentais causam para ambos os lados, culminando na destruição da base comemorativa.
“Gotta Dance” talvez seja o curta mais engraçadinho e bizarro dos feitos até então. Mais uma vez temos uma história sem ligação direta (não se sabe o porquê dos monstrinhos estarem separados de seus treinadores – e não são todos) e muita comédia pastelão.
Realizando desejos: Ash pra escanteio
Ash, May, Brock e Max continuam sua saga de andarilhos quando chegam a uma cidade envolvida em comemorações. O lugar aguarda um evento muito especial: a chegada do Cometa Milênio, que surge a cada mil anos (e Ash sempre tem o azar de ter nascido perto de todas as bizarrices do mundo que vão acontecer de novo =P). Durante sete noites, o cometa permanece no céu, permeando os sonhos daqueles que acreditam que terão seus desejos atendidos.
Na chegada do cometa, outro evento milenar também acontece: o renascimento do Pokémon Jirachi. A lenda diz que durante as setes noites em que o Cometa Milênio passa pelos ceús, Jirachi absorve toda sua energia para que possa repassa-la à Forina (a região dos festejos), numa espécie de combustível milenar de sua natureza.
Na cola do pequeno Jirachi está um ex-aliado da Equipe Magma, o famoso ilusionista Mordomo (nomezinho infeliz, mas relevemos). O vilão pretende usar toda a energia liberada pelo Pokémon a fim de reviver a partir de uma partícula fossilizada outra fera lendária, o guardião da terra Groudon, cobiçado pela gangue de Hoenn. Mordomo está em posse do cristal que guarda Jirachi adormecido e usa a inocência do pequeno Max para revivê-lo (o Pokémon precisa de um amigo como uma das condições para despertar).
Enquanto Max e Jirachi vivenciam uma crescente amizade (e ficamos com o estômago embrulhado), Mordomo arquiteta seu plano aparentemente infalível para reviver Groudon. Em meio a isso, temos a aparição de um Absol alucinado (um cachorrão Pokémon que só surge quando uma catástrofe se aproxima), preparado para deter qualquer um que seja, mocinho ou bandido. Diana, namorada e ajudante do mágico, acaba se juntando a Ash e companhia na esperança de deter o vilão. Mas mesmo com todas as interferências, Mordomo consegue capturar a pequena Jirachi.
Depois de muito vai e volta, Mordomo ergue um Groudon made in Paraguay fora de controle que sai absorvendo tudo que vê em Forina (exatamente como aquele pseudo-Celebi gigante do 4º filme…). Ash, montado em um Flygon que surge do nada da floresta para ajudar, tenta deter o desastre, mas somente quando o próprio Mordomo percebe a bagaça sem controle que provocou e que acabou por pôr em perigo a sua amada, a situação é finalmente controlada pra tudo voltar à santa paz.
Pokémon 6 é mais um longa da franquia voltado a uma questão ecológica (inclusive no verso do DVD brasileiro você encontra como tema a “preservação ao meio ambiente” x_x). Mas mais do que isso, o foco está na relação que Max tem com seu novo amigo, um Pokémon que ele sabe que só terá por sete dias. Ash acaba virando um coadjuvante no longa inteiro. O que parecia ser uma boa sacada, acabou tornando-o meio chatinho praqueles que já estão mais grandinhos, o que faz o filme ser essencialmente para crianças, abarrotado daqueles clichês moralísticos. A ação é realmente bem pouca, acontecendo mais pro finzinho, em meio à batalha final.
Apesar dos pesares, a versão ocidental marcou bastante pelo tratamento da edição. Em um dia de extrema bondade, a 4kids manteve a trilha original e inclusive no encerramento pudemos ouvir uma dobradinha da música original em japonês com uma adaptação gringa, uma das mais belas já criadas pra Pokémon inclusive. Foi o primeiro filme que não teve a canção tema de abertura da temporada correspondente tocada no início, até por ser o primeiro a não apresentar uma competição ou batalha de chegada. Ao invés disso, um tema instrumental orquestrado narrava o circo de Mordomo sendo montado, numa sequência de animação bem legal. Filme fraco, por filme fraco, Jirachi ainda é melhor que Pokémon Heroes, então vale uma conferidinha despretensiosa =P
No Brasil – A Temporada Perdida
A estreia da geração Advanced no Brasil é marcada por uma bagunça, que a fez ser inédita até hoje para muitos (que não sabem baixar na internet talvez =P). A 6ª temporada chegou ao Cartoon Network normalmente em 2004, mantendo a tradição anual de temporadas Pokémon. Já na TV aberta…
Em novembro de 2004, a Rede Globo pegou todo mundo de surpresa com a volta do anime. Na época, a emissora comprou de uma vez a 5ª e 6ª temporadas, sendo que as vinhetas davam destaque no final à Geração Advanced. Curiosamente, ao fim da abertura do 5º ano (sim, a Globo ainda passava aberturas =P) vinha uma foto do quarteto que protagonizava o 6º. Mas ironicamente, nunca pudemos vê-lo na Globo até a 7ª temporada ser exibida mais tarde.
Depois de veicular todos os episódios de Master Quest, incluindo aqueles que abrem a sexta temporada, a Globo tirou a série do ar no segundo episódio de Advanced. Com isso, quase 40 episódios permaneceram inéditos na TV aberta, mofando em alguma gaveta dos Marinhos. Chegaram até a reprisar episódios do 5º ano aos sábados, mas nada de Advanced, até resolverem enfiá-los escondidos nas madrugadas. A essa altura, provavelmente esses episódios já estão disponíveis para a Rede TV!, mas o canal pareceu ter esquecido que eles existem, preferindo fazer uma exibição com um buraco negro que pula de Master Quest ao 8º ano. Uma pena…
Ah, claro. O pacote acabou passando no Tooncast, em julho de 2013, seguindo a cronologia da série.
A temporada foi a última dublada nos estúdios da extinta Parisi Vídeo, onde permaneceu por 4 anos. Apesar de atravessar essa “era de trevas” que foi o fim do estúdio, a 6ª temporada de Pokémon talvez tenha sido a que menos sofreu comparada com Inu Yasha e Yu-Gi-Oh!… Assim como as demais séries dubladas antes da Parisi fechar as portas, era extremamente comum ver o próprio José Parisi Jr. dublando os figurantes (às vezes mais de um personagem no mesmo episódio!) o que fez com que ele acabasse como a primeira voz do Prof. Birch (que teve ao menos 3 vozes diferentes na ocasião…) e também em algumas pontas como a PokéAgenda. Algo semelhante aconteceria depois com Gilmara Sanches, mas isso fica pro próximo capítulo. =P Alex Minei (que anos mais tarde seria o Cilan em Pokémon BW) e Thiago Longo (o Manta de Shaman King) eram duas vozes que também apareciam constantemente entre os figurantes.
Tirando clássicos deslizes de golpes que mudavam de nome (“cauda de ferro” muitas vezes era o constrangedor “rabo de ferro”), a Parisi acertou na escolha de vozes para os novos personagens. May foi o primeiro grande personagem que consagrou Tati Keplmair no mundo da dublagem. Depois daí, a moça só pegou papéis de peso como Sakura em Naruto e Akane de Ranma 1/2. Max, irmão de May, ganhou a voz do irmão de Tati na vida real, o jovem Thiago Keplmair – que oscilava bastante o tom da voz, devido seu amadurecimento. Rogério Vieira, voz original do Tracey, apareceu novamente na última ponta do dublador para a série. Já Harrison, que começou sendo dublado por Wendel Bezerra, teve sua voz alterada já na segunda aparição…
Na dublagem do sexto filme, uma trapalhada histórica por pouco não estraçalhou os ouvidos dos pokéfãs. Pokémon 6 foi adquirido pela Europa Filmes num pacote que envolvia também o 4º e 7º longas-metragens. Depois de não ter o retorno esperado com a aventura de Celebi nos cinemas, a empresa resolveu lançar as produções restantes direto no mercado de DVD. Só que alguém lá dentro esqueceu totalmente que a série já tinha um elenco fixo e consagrado de São Paulo e mandou o sexto filme pra ser dublado na VTI do Rio (famosa pelas bagunças no elenco de Simpsons). Até aí tudo bem, afinal, os três primeiros longas da Warner foram dublados na Delart do Rio com elenco paulista. Acontece que ninguém do elenco original foi chamado e o filme foi dublado com um grupo totalmente carioca!
Tudo começou quando o dublador Gustavo Nader (Hajime de Histórias de Fantasmas) revelou em um evento ter dublado Ash para a Europa. A história chegou aos ouvidos de Fábio Lucindo, dublador original do personagem, que se revelou enciumado, mas sem armas para combater a situação. Coube então um movimento dos fãs à Europa Filmes para que aos 45 minutos do segundo tempo a empresa se tocasse e mandasse o filme ser redublado na Sigma de São Paulo com todas as vozes originais. Foi por pouco! Depois de dublado de forma correta, o filme chegou às locadoras, seguido pela sua versão para venda direta com alguns extras. O longa ainda foi relançado juntamente com o 7º em um pack de DVDs bem feitinho que vez ou outra surge em uma “piscina” das Americanas.
Infelizmente, a renovação de público que Pokémon conquistou mundo afora não foi aproveitada por aqui nessa época. Somente aqueles que podiam acompanhar pela TV paga puderam ver alguma coisa, mas os produtos se tornaram escassos (só teve um álbum da Panini, pelo que lembramos) sem uma representação na TV aberta e uma campanha de marketing que os empresários daqui teimam em não executar. Afinal, Bakugan não passava na TV aberta e vendia como água. O segredo está na frente de todos, só que “eles” não querem enxergar.
Checklist Episódios
265 – Quem é esse Unown?
266 – A mãe de todas as batalhas.
267 – A chama que nunca se apaga.
268 – A chama para a fama.
269 – Amor ao estilo Pokémon.
270 – Essa dá empate!
271 – Os empates que amarram.
272 – Não dá pra vencer o calor.
273 – Brincando com fogo.
274 – A última foto da Liga Johto.
275 – A gente se vê depois!
276 – Sozinho em Hoenn.
Início de Pokémon Advanced
001 – Tudo começa na estrada.
002 – O portal da ruína.
003 – Não há lugar como Hoenn!
004 – Não se pode com um Taillow.
005 – No limite do tempo.
006 – O ego roubado.
007 – Três é demais!
008 – O Treecko é um treco.
009 – Domando um Shroomish.
010 – Tem bico pra tudo.
011 – Uma mordida de lembrança.
012 – O pequeno Lotad.
013 – Tudo lindo e brilhante.
014 – Muito trabalho por um Wurmple.
015 – Mandando no pedaço!
016 – Por uma cauda de vantagem.
017 – A caminho de Devon.
018 – O roubo dos sete mares.
019 – O ataque do Sharpedo.
020 – Domando as ondas.
021 – Quem é quem?
022 – Um buraco cheio de problemas.
023 – Pegando um Corphish.
024 – Como um Corphish fora d’água.
025 – A missão Mudkip.
026 – Encontro com os Nuzleaf.
027 – Um trabalho de equipe.
028 – Ver para crer.
029 – Pronto para o que der e vier.
030 – Um desafio da pesada.
031 – Um geiser já chega!
032 – Abandonar o navio.
033 – O poder floral.
034 – Cadê meu Torchic?
035 – Vencer ou perder. Empatar nunca!
036 – A pedra misteriosa.
037 – O poder da amizade.
038 – O brilho da confiança.
039 – A gincana maluca.
040 – Com carga total!
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