Power Rangers – 3ª Temporada (Kakuranger)
[div coluna1]Power Rangers – 3° Ano
Mighty Morphin Power Rangers – Season 3
Mighty Morphin Alien Rangers
Produção: Saban – Toei Company, 1995
Episódios: 32 (3ª Temporada) + 10 (Alien Rangers)
Criação: Haim Saban & Shuki Levy (Baseado na série: Ninja Sentai Kakuranger)
Exibição no Brasil: Fox – Globo – Fox Kids/Jetix
Distribuição: Fox Films – Saban International – Buena Vista
Última Atualização: 15/01/2008
Por Larc Yasha
Hora de morfar outra vez? Sim! A saga dos Power Rangers continuava com seu sucesso que parecia jamais poder ser abalado. Mas… Não é que os gringos conseguiram desandar com a coisa na 3ª temporada? A bagaça toda começa com um equívoco motivado pelo olho grande dos executivos da 20th Century Fox. No verão americano de 1995, estreava nos cinemas yankees Mighty Morphin Power Rangers: The Movie. Com um orçamento milionário, Haim Saban enfiou plumas, paetês e tudo que o dinheiro poderia comprar para fazer um mero episódio esticado da série. O filme fez um baita sucesso, mas as extravagâncias técnicas não puderam ser mantidas na tevê. Para quem não viu (existe alguém?), só pra ter uma noção de como a coisa estava ultraturbinada na telona, a roupa de malha vagaba dos Rangers virou uma espécie de armadura (mui bacana por sinal), o Centro de Comando parecia cenário de clipe da Björk (com direito à Zordon com cara de ovo cozido e Alpha 5 mais boiola que o Clodovil) e os Zords foram feitos com CG (computação gráfica – moderna na época, mas constrangedora hoje em dia… ).
O filme introduziu na série o visual de uma nova produção supersentai que foi ao ar no Japão em 1994: O Esquadrão Ninja Kakuranger. Aproveitando apenas os robôs e uma variante de um traje de combate dos heróis japas (aquelas vestes ninjas legais), o filme foi 100% produzido nos EUA, com filmagens na Nova Zelândia e Austrália. O resultado final é aceitável, mas lugar de Power Rangers mal feito é na tevê! Onde, aliás, eles nunca deveriam sequer ter entrado…
Alerta Nuclear: Surge o Masked Rider!
O começo da terceira temporada dos Power Rangers (que rolou em setembro de 95, três meses depois do final babaca da segunda fase) foi uma bela e macabra jogada de marketing da Saban para lançar a nova picaretagem da empresa: o Masked Rider – que era nada mais nada menos que a versão gringa do Kamen Rider Black RX. No Brasil, a exibição de tal porcaria ficou restrita à tv paga. Motivo? Quando a série foi trazida pra cá, a Saban esbarrou em um detalhe: a licença estava em poder do Sr. Toshihiko Egashira – da Tikara Films. Provavelmente, seduzido pelas verdinhas, o Sr. Toshi acabou cedendo os direitos da série para exibição exclusiva da mesma na TV à cabo – enquanto o terreno da TV aberta seria exclusivo dele e da série original. Em uma entrevista, ele mesmo comentou que não imaginou que o programa fosse ser tão modificado.
O resultado da imaginação sórdida de Saban foi a trilogia “Ajudando um Amigo” que inaugura com chave de bosta a nova temporada dos Power Rangers. Oriundo do planeta Edenói (um deserto avermelhado porque alguém colocou um plástico vermelho na lente da câmera x_x), o Masked Rider luta contra a opressão do Conde Dregon à seu povo. Quando Alpha 5 sente (ele não é um robô?) que algo de errado acontece em seu planeta natal, os Rangers (exceto a Kimberly, que já demonstrava sinais de que pularia fora do show) partem numa missão diplomática pelo universo e depois de uns mal entendidos, acabam ajudando o jovem príncipe Dex (a identidade do Masked Rider) a derrotar uns monstros do mal e uns soldados montados à cavalo (tecnologia boa essa, né? O_O).
Na Terra, Kimberly tem um resfriado que a faz ficar fora desse pesadelo, mas a moça encara um monstrengo reciclado (e com fantasia confeccionada nos EUA!) sozinha, enviado por Rita e Zed. No final da trilogia, o pior acontece: o Conde Dregon resolve vir para a Terra e o Masked Rider vem atrás com sua lantejoula de vidro gigante na testa (era assustador aquilo +_+) para combater o mal. Era melhor que a Terra fosse destruída de uma vez por todas T_T. Mas vamos pra Alameda dos Anjos e deixemos o terror pra depois…
Do luxo ao lixo
A produção da série no 3° ano chama atenção pela redução do uso de cenas made in japan. Os americanos foram obrigados a filmar todas as cenas de ação para poder utilizar o “casting” de monstros da série Kakuranger. Os efeitos visuais não ficaram muito bons (as explosões saíram pífias demais… Pareciam bombinhas e velas de aniversário faiscantes :P), mas o uso das fantasias originais (que a Toei passou a enviar) colaborou para que o resultado fosse mais “tragável”.
Toda pompa do movie teve que ser cortada para a versão “TV series” do programa, mas alguns elementos permaneceram, como os guerreiros Tengas (uma cruza de urubu com galinha preta de macumba o_o), os trajes ninja e as cabines dos Zords (agora sim eram cabines de comando!). No decorrer da série, algumas ideias bastante bizarras foram postas em prática. Ressuscitaram por exemplo o esquecido Tetanus (o Ultra Zord, usado no primeiro ano) para combinar com o Ninja Megazord. “Ei… Mas ele não é de uma série e o Tetanus de outra?” Sim… Mas os gringos tiveram a brilhante ideia de usar os BRINQUEDOS vendidos na loja e criar a fusão impossível.
Dá vontade de vomitar ao ver a cena… Não que os japas também não usem brinquedos, mas pelo menos usam brinquedins de maior qualidade. :P
Uma picaretagem que a própria Toei financiou foi a construção de “Shark Cicles” para cada ranger. No Kakuranger, são apenas 3 motos para os personagens, mas em Power Rangers cada herói ganhou uma motoca! Para o 3° ano, também começou a integrar a equipe, dublês “importados” do Japão. Como o lance era pôr os Rangers para distribuir sopapos com suas vestes ninja, era necessário que dublês mais experientes pudessem pular, dar piruetas, socos e pontapés com mais firmeza que os gringos conseguiam dar. Por conta disso, você via os Rangers na forma ninja usando máscaras. Espertinhos né?!
Os debochados vilões Rita e Zed roubam a cena nessa fase. Casados e discutindo em qualquer situação, os dois promovem os momentos mais asquerosamente cômicos da série ao lado de Bulk e Skull. A dupla de pastéis, agora ataca de policiais juvenis (putz… Quem conseguia acreditar que eles eram estudantes colegiais?) e rendem momentos muitas das vezes mais interessantes que os roteiros bocós que os gringos escreviam para as histórias da série. O time de vilões ganha mais reforço com a chegada do irmão de Rita Repulsa (Rito Revolto… Santa criatividade para nomes, Batman!) e mais tarde do pai da bruxa do 666: Dom Ritão (nome brazuca… No original era Master Ville).
Mas nenhum evento marca mais essa temporada que a saída de Amy Jo Johnson do elenco. A eterna Kimberly pulou fora da série dando lugar para a branquela sem sal da Kat – uma ex-vilã da Rita. A passagem não foi dramática e os Rangers (em especial o Tommy) pareceram ter aceitado o fato muito bem, sem grandes pesares. Amy ainda apareceria em Power Rangers uma última vez no 2° filme da série (o desastroso Turbo: Power Rangers 2). Na vida real, a menina até que se saiu melhor que seus companheiros que pularam fora da da série acreditando que fossem vingar no mercado Hollywoodiano. Amy fez parte do elenco da série Felicity, e ainda possui uma banda chamada “Valhala”.
O terceiro ano da série começava a mostrar também fortes sinais de “cansaço” na fórmula – principalmente no visual. Saban & Levi então resolveram iniciar um plano para reformular os Rangers e tentar reerguer sua popularidade que estava caindo progressivamente (também… Como queriam que a mulecada se interessasse por 3 anos seguidos de historinhas cretinas e imbecis?). O “extreme make over” dos Power Rangers foi bastante chocante e gerou até uma “sub-série” bastante dispensável chamada “Alien Rangers”. Com 10 episódios, essa fase de transição entre a 3ª e 4ª temporada rendeu os momentos mais constrangedores da história da série (só perde talvez para o encontro com as Tartarugas Ninja na fase “In Space”…). No final do arco, ainda substituem a gatinha Aisha pela feiona da Tânia (que devia roubar o oxigênio do elenco da série, em vista das turbinas que a mulé tinha no lugar de nariz).
E vamos pra história
Rito Revolto chega ao castelo de Zed & Rita e promete dar um presentinho pra sua irmã: a destruição dos Power Rangers. O sobrinho do Esqueleto (do He-man), consegue então o que nenhum monstro tinha feito até então: destruir o Megazord! E a cena de destruição foi filmada nos EUA com direito a maquete de papelão e tudo mais! A cena de explosão dos Thunder Zords é um momento marcante e já dá o tom de “ousadia” que a produção se propôs a ter durante a temporada. Para buscar um novo poder que pudesse fazer frente ao novo inimigo, os Rangers saem em uma jornada em busca dos poderes ninjas de Ninjor.
Depois de um suspense desnecessário em 4 episódios (haja saco), os Rangers agora possuem novos poderes e habilidades e a pasmaceira de sempre impera até que em dados momentos alguma coisa relevante ocorre (como o Zordon falar que precisa de mais um Zord pra derrotar o inimigo =P). Ah… O tal Ninjor passa a dar uma mãozinha pros heróis quando a coisa aperta.
Da série “episódios esquecíveis”, podemos citar o do “rouba-rostos”. Estrelado por um monstro que parece uma versão mutante do Jô Soares (x_x), a bizarrice do episódio ocorre perto do final. Diante do poder do gordaça, Zordon sugere que os rangers utilizem o Ninja Ultrazord. Até aí nada d+. Não fosse o fato do Ninja Ultrazord usar o Tetanus na combinação. Vemos então uma constrangedora sequência de transformação que viria a ser utilizada até mais de uma vez (só que com outro Zord – o Shogun Megazord). A cena é indescritível. Chega a ser inspiradora pra qualquer tokunerd fazer seu próprio toku usando seus brinquedos bizarros da Glasslite, caso ainda os possua .
Num belo dia, a maligna Rita Repulsa resolve criar uma cilada para Kimberly e Aisha. A bruxa envia Kat, um monstro que assume 3 formas: a de uma gatinha branca, a de uma loirinha ingênua e a de um monstro com facas ginsu no lugar das unhas. Kat se infiltra entre os Rangers e até os ameaça no começo da série (rouba as moedas do poder e tudo!) mas depois ela fica do bem. Meio de supetão, Kimberly sai da série (desculpa esfarrapada da vez: olimpíadas “eternas” de ginástica x_x. Se bem que ela volta no filme Power Rangers Turbo, né?! Ok… Ela saiu porque quis – ou então viu o Zord feioso que ia ter que usar na fase Zeo: o Narigudozord +_+) e os Rangers entregam os poderes da Ranger Rosa pra ex-inimiga (ô confiança hein!). Kat se adapta muito bem ao time e surge então mais um furo imenso na história: se ela era uma vilã, como pode ter um passado normal? Pra piorar ela falava que morava na Austrália. A Austrália fica na lua agora?! Eu hein…
Mais ou menos na metade da temporada, surge o terrível Dom Ritão. O pai de Rita Repulsa e Rito Revolto (Quem foi a mãe?! Elke Maravilha?) aparece e força os Rangers a ganharem novos brinquedos para conseguir vencer os guerreiros Tengas que comeram uma coisa que os deixaram mais fortes. Disse brinquedos? Quis dizer poderes… Zordon os entrega uma tal “armadura metálica”. Na verdade o bagulho é apenas a roupa de sempre purpurinada (santa pobreza… Nem pra reciclarem as fantasias do filme né?). Desculpa pra lançar novo modelo de boneco é soda… Dom Ritão chega pra botar ordem no barraco do mal que sempre andou uma zona.
Criando o asqueroso monstro Globor (que nasce de um ovo verde cuspido @_@) que neutraliza o Ninjor (que parece figurante da Praça é Nossa, dado às piadinhas e riminhas bestas que solta quando fala), o cara põe os Rangers pra levarem uma coça. E quase que os caras perdem! Chegou a ter a turma do mal dançando vitória na “festa do fim do mundo” no ginásio de Alameda dos Anjos x_x (nada é mais bizarro que ver vilões comemorando vitória dançando… Conga @_@!). Os três episódios que marcam a entrada do “vilão supremo” na série até que chegam a ser emocionantes (não acredito que disse isso o_o). Num dado momento, até dá pra ver os Kakurangers aparecendo como “poder roubado do monstro”. Tooooooosco até à espinha! Claro que os heróis se safam de mais essa. Só que só pelo fato deles encherem o saco tanto tempo, você chega torce pros vilões vencerem.
Alien Rangers chegam pra lutar!
De todos os vilões da fase “Mighty Morphin”, com certeza “Dom Ritão” é o mais osso-duro que deu as caras. No final da temporada, o bizarrão volta a aparecer e coloca em ação seu mais diabólico plano. Fazendo a Terra girar ao contrário, ele consegue fazer com que os Rangers (e também o Bulk e o Skull, sabe-se lá o porquê) voltem a ser crianças. Como crianças, eles ficam sem poderes e uma série de furos medonhos de roteiro surgem. E não tô brincando não! Roteiristas drogados (provavelmente ficaram assim depois de verem o Masked Rider e escreverem pros Bestas Borgs) fizeram um samba do crioulo doido que faz qualquer pessoa sensata jogar a tevê no chão de tanta estupidez mostrada. Na boa… Parece que a Luciana Gimenez deu uma de roteirista!
Bem… Numa cena dantesca, vemos Rita e Zed gigantescos passeando por Alameda dos Anjos comemorando o fim dos Power Rangers (é… os gringos aprenderam a fazer maquetes de isopor!). Com os Rangers crianças, Zordon chama os Alien Rangers do planeta Aquitar. Vivendo dentro de um bibelô de aquário (a tomada do planeta mostrava até a bombinha X_x) os Rangers que falam com efeito de voz distorcida (desses que os programas policiais usam quando uma testemunha não quer que sua voz seja reconhecida) e possuem cabeça de ovo de páscoa mofado, vem para Terra dar uma forcinha, mas possuem um grande ponto fraco. Eles são seres submarinos e necessitam ser constantemente hidratados. Não entendeu? Eles precisam tomar banho sempre! Ou você não achou que essa era a mensagem subliminar dessa porcaria?!
Numa tentativa de voltarem ao normal, os Rangers torram suas moedas do poder (aquelas que parecem de chocolate :P), mas só Billy volta ao normal. Sem poderes e outra forma de reverter a situação, eles partem numa jornada ao passado atrás dos pedaços do cristal Zeo. O cristal Zeo que se perdeu no tempo quando Dom Ritão o usou para tentar dominar a Terra quando ele apareceu pela primeira vez. Em suas jornadas ao “passado” (bem cretinas pra variar), os Rangers voltam ao normal assim que tomam posse dos fragmentos dos cristais. Os Alien Rangers tapeiam como heróis até 10 episódios se passarem e começar a nova fase que morfou com tudo na série: Power Rangers Zeo! Ah… Ia me esquecendo! Rito e Goldar conseguem fazer um milagre: explodem o centro de comando!!! O que rola depois disso?! Esperem que logo continuaremos…
Tem até um “Zeo filme” perdido @_@!
Ufa! Cansou?! Respira fundo pois é hora dos Kakurenjá!
Em 1994 a Toei lançava seu 15° super sentai, O Esquadrão Ninja Kakuranger. Usando o tema ninja como pano de fundo, a série infelizmente apelou para a imbecilidade que parece ter sido “ordem expressa” pros roteiristas da Toei a partir de 1992.
Há 400 anos os terríveis demônios youkais foram trancafiados no mundo dos espíritos pelo grande ninja lendário Sasuke Sarutobi. Com a humanidade carregada por sentimentos negativos e maus nos tempos atuais, o selo que aprisionava os demônios se enfraquece, e isso faz com que um único youkai restante nessa dimensão resolva utilizar descendentes de Sasuke e de uma tal Kirigagure, protetora do selo, para que rompam de uma vez a budega.
É então que os tontinhos Sasuke (ahn… O descendente tem o mesmo nome do antepassado mas não é emo como o do Naruto :P) e Tsuruhime acabam caindo na cilada do vilão e fazendo a maior kagada de suas vidas. Mas eis que surge o velho mestre Momoshi. Orientando Sasuke e a gatinha Tsuruhime, ele reúne outros descendentes do Sasuke do passado (Seikai, Saizou e Jiraiya – que não é o que você conhece, viu?!) e monta o super time que vai impedir os planos vis e cruéis do grande rei demônio Dai Maoh (o Dom Ritão na versão gringa): o Esquadrão Ninja Kakuranger!
Utilizando os poderes da arte ninja, os 5 jovens liderados pela gatinha Tsuruhime (sim! A primeira muiéh no comando! E só com 15 anitos *_*) batem que é uma beleza nos soldadinhos bocós da turma do mau. Aliás, a série traz uma coisinha bem tosca durante as lutas dos heróis contra as forças do mal. Sabem aqueles efeitos de onomatopeias da série do Batman do Adam West (aquela troncha dos anos 60)? Pois é… Kakuranger utiliza esse recurso também. Quem teve essa ideia imbecil hein?! Não duvido que tenha sido o mesmo “gênio” que criou os vergonhosos Car Rangers (Power Rangers Turbo) em 1996…
Voltando aos Kakure, os Rangers possuem como mechas (robôs gigantes… Zords) o poder dos 3 grandes Deuses: Muteki Shogun (Shogum Megazord em PR); Tsubaramaru (o Falcão Zord do Tommy em PR) e o Kakure Dai Shogun (o Ninja Megazord). Tais deuses são “vivos”, e também são conhecidos como generais. Para formá-los, “deuses” menores se unem. Aí a Bandai faz a festa com brinquedinhos de todas as formas e tamanhos. Faça uma continha aê: 5 “zords” pro Kakure Dai Shogun; outros 5 pro Muteki Shogun e ainda o Falcão. Acha pouco? Pois tem mais… Uns robozotes feiosos chamados de “Borgs de Combate” na versão gringa expandem ainda mais a coleção de brinquedinhos pra série. Cada Ranger tem o seu “borg”. Ainda tem o tosco Ninjaman (Ninjor nos EUA) que age feito um mongol enquanto luta. Na boa… Da vontade de ver ele ser triturado por algum youkai. Com isso, no total, Kakuranger possui 17 mechas para destruir maquetes de papelão e isopor @_@! Haja saco pra reconstruir o mesmo prédio todo santo dia… O que? Nunca reparou que o desgraçado é explodido num dia e reaparece inteirinho no outro?
Tirando o esquisitão Dai Maoh (onde já se viu um demônio usar óculos escuros ?) os Rangers enfrentam outros capetas bizarros como o príncipe Gasha Skull (Rito Revolto) que parece o Supla na forma humana (credo x_x… O que é pior? Forma monstro ou forma Supla @_@?) e os soldadinhos bocós Dorodoro (com máscaras distorcidas do assassino do filme Pânico x_x). Mas o trunfo maior das forças de Dai Maoh se chama Henaranger! Que diabos é isso?! Calma… Não são Power Rangers que usam tatuagem de hena. São 5 ninjas bem gostosas que lutam em par de igualdade com os Kakurangers. Pena que não ganharam versão made in EUA. Se bem que… Dá até medo imaginar as figurantes barangas que iam substituir as belas guerreiras do Dai Maoh. T_T
O finalzinho de Kakuranger é bem bestildo. Dai Maoh consegue transformar os deuses dos Kakurangers em pedra e, pra piorar, parece que ele convence os tais deuses de que a humanidade não presta mesmo e que tem mais é que se explodir. Os 5 amigos, obviamente acreditando na humanidade, se esforçam em conter a ação de Dai Maoh na Terra (ahn… O Caverildo faz ações muito cruéis como… Ahn… Empurrar um carrinho de bebê para estrada @_@. Noooooossa… Esse cara é mau né?! Onde estaria a Patrine numa hora dessas, meu Deus?). Bem… Os Rangers trancafiam Dai Maoh no seu mundo outra vez – que por sinal é perto da base secreta dos Changeman XD. A propósito: a Toei tinha uma pedreira, um deserto, uma caverna, um prédio inacabado cheio de mato, um penhasco, uma praia cheia de pedra…
Parece que os roteiros sérios e tramas mais bem elaboradas morreram em 1991 junto com Jetman (inédito por aqui, mas apontado como um “clássico” por muitos). Desde Zyu Ranger (e consequentemente, Power Rangers) as produções sentai passaram a ter um elenco de vilões paspalhos e monstros bocós que mais pareciam ser feitos para causar risos que medo. Kakuranger possuiu um visual muito bacana nos uniformes (os heróis usam roupas super descoladas! Parece uma cruza de Rebelde com Malhação e Barrados no Baile XD) e robôs (ou Zords, se preferir). Pena que os vilões deixem muito a desejar! Parece que foram feitos de encomenda pra integrar o universo dos Power Rangers. Ei… Será que não foram mesmo?!
Ninjas e Aliens no Brasil: Ê o Ê o, se bobeou… Dançou!
De todas as temporadas de Power Rangers exibidas no Brasil, o 3° ano foi o que teve a menor repercussão entre os fãs e o público. Apesar de ter sido exibido e reprisado até dizer chega na Fox Kids, a penetração do canal ainda era bem baixa nos lares brazucas por volta de 97. Restava a poderosa dominadora dos lares brasileiros. A Rede Glóbulo. Porém, ela cometeu uma bela desleixada com um de seus maiores trunfos de Ibope junto ao público infantil. Depois de exibir até enjoar reprises do 2° ano, a série saiu do ar sem muitas explicações. E com menos explicações ainda, a série voltou a ser exibida com episódios inéditos nas manhãs de domingo. Isso mesmo! Uma exibição semanal! Recortando, emendando e pulando episódios, a série teve boa parte dos capítulos mostrados, mas não chegaram a exibir a fase dos Alien Rangers nessa exibição dominical.
Para levantar a audiência da programação infantil, a emissora ignorou o resto dos episódios do 3° ano e tascou a fase Zeo no programa infantil da Angélica no começo de 1998. O destino dos “episódios perdidos” da série foi o mesmo que tantas outras séries tiveram: tapar buraco nas madrugadas da emissora! Na tv paga a coisa não foi muito diferente. Depois que a fase Zeo começou a ser exibida, a reprise de temporadas mais antigas do show só foi começar a ocorrer em meados de 2004 quando o Jetix estreou a “Geração Power Rangers”. Exibindo quatro episódios nos finais de semana (dois no sábado e mais dois no domingo) o 3° ano só ganhou reprise em 2006 (!!!) e sequer fizeram uma exibição “em massa”, optando por substituir episódios da fase “Mighty Morphin” pelos da fase Turbo e In Space. Ou seja: quem não viu essa repriseca no “Geração Power Rangers” não pode contar com uma previsão de quando assistirá outra vez essa fase na tevê.
Na dublagem da série, houve uma substituição do dublador do Tommy. Por alguma razão, o dublador Reinaldo Buzzoni (o Neo de Matrix!) foi substituído por Jorge Eduardo que se tornou fixo do personagem até hoje. Umas mancadas da tradução também são observadas principalmente na fase Alien Rangers. Só pra vocês terem noção, eles eram referidos como “Oushi Rangers” (o_o ahn?) na série durante um tempinho. Fora nomezinhos trocados, que já é até uma marca registrada na dublagem brazuca e traz até um charmezinho na coisa (afinal, quem em sã consciência heróica vai lembrar o exato nome de tanto apetrecho e badulaque?).
Mesmo com uma exibição ruim, os produtos da série foram lançados no mercado. Álbum de figurinhas e até quadrinhos da Marvel (que não passou do número 2 XD) chegaram às bancas de revistas. A popularidade da série no Brasil teve um leve declínio, até mesmo por conta do fator “idade”. Acontece que o público foi crescendo, e se desinteressando naturalmente pela canastrisse que a série estava se tornando. Tanto aqui como nos EUA, era hora de uma renovação na série. E esta renovação veio com a próxima saga dos Power Rangers que iremos tratar: Power Rangers Zeo.
Checklist de Episódios (continuação do ano 2)
113 – Ajudando um amigo. Parte I
114 – Ajudando um amigo. Parte II
115 – Ajudando um amigo. Parte III
116 – A busca ninja. Parte I
117 – A busca ninja. Parte II
118 – A busca ninja. Parte III
119 – A busca ninja. Parte IV
120 – Uma pincelada do destino.
121 – Passando a lanterna.
122 – Sábio por um dia.
123 – Jogo de bola.
124 – O rei do ódio. Parte I
125 – O rei do ódio. Parte II
126 – Enfrentando o rouba-rostos.
127 – A poção do amor.
128 – Sonhando com o Natal.
129 – Uma catástrofe ranger. Parte I
130 – Uma catástrofe ranger. Parte II
131 – Mudança dos zords. Parte I
132 – Mudança dos zords. Parte II
133 – Mudança dos zords. Parte III
134 – Siga aquele táxi!
135 – Um tom diferente de rosa. Parte I
136 – Um tom diferente de rosa. Parte II
137 – Um tom diferente de rosa. Parte III
138 – Rita pita.
138 – Mais um tijolo na parede.
140 – O macacão.
141 – Dom Ritão e a armadura metálica. Parte I
142 – Dom Ritão e a armadura metálica. Parte II
143 – Dom Ritão e a armadura metálica. Parte III
144 – O som da discórdia.
145 – O reverso dos rangers.
Alien Rangers
146 – Os rangers de Aquitar. Parte I
147 – Os rangers de Aquitar. Parte II
148 – A fonte.
149 – Armadilha para Alien.
150 – Ataque do monstro Bulk.
151 – Em busca do cristal Zeo.
152 – Enfrentando a aranha.
153 – Os mares malvados.
154 – Tarde seca. Parte I
155 – Tarde seca. Parte II
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