Samurai X

[div coluna1]Samurai X
Rurouni Kenshin (Kenshin, O Vagabundo/Andarilho)
Produção: Studio Deen – Studio Gallop, 1996
Episódios: 95 p /tv
Criação: Nobuhiro Watsuki
Exibição no Japão: Tv Fuji (10/01/1996-08/09/1998)
Exibição no Brasil: Globo – Cartoon Network – Animax
Distribuição: Columbia Tristar
Mangá: Shonen Jump

Última Atualização: 07/09/2007

Por Larc Yasha

Experimente perguntar a qualquer pessoa na rua se ela sabe o que é um samurai. Talvez você vá ficar espantado… Mas todo mundo consegue associar a figura do guerreiro samurai ao Japão facilmente. Por alguma razão, os samurais despertam um fascínio interessante no ocidente. Filmes, séries, games, quadrinhos… Qualquer coisa com a palavra ou que tenha haver com samurai já faz com que nós percamos tempo (nem que sejam segundinhos) pra ver do que se trata. Claro que quando os gringos tratam do assunto, nem sempre as coisas saem tragáveis… Lembra do Super Human Samurai? Que diabus tinha de samurai naquilo? E o coelho samurai (Usagui) das Tartarugas Ninja? Pensando bem… Se tartarugas eram ninjas, um coelho ser samurai é algo aceitável. @_@

No Japão, os samurais rendem desde priscas eras (leiam anos 50/60) produções em animes e mangás. Um desses animes pré-históricos até passou no Brasil: o Samurai Kid. Na década de 90, os videogames apresentaram diversos guerreiros com visual radical, desfilando os golpes mais impossíveis de se fazer com o joystic. E inspirado por um joguinho chamado Samurai Spirits (Samurai Shodown por aqui e que teve um dos “anigames” mais bombas da história), o jogador viciado e fã de quadrinhos norte-americanos, Nobuhiro Watsuki, apresentou à “Geração Playstation” um dos samurais mais bacanas que já pintaram no oriente.

O cenário é o mesmo Japão Medieval, conturbado e palco de um período de transição na rotina dos japas. Todavia, na mão e na cabeça de Watsuki, isso não precisava ser desculpa pra histórias de clima sempre melancólico e escuro – que é a impressão que acabou nos marcando graças a tokusatsus como Lion Man e Samurai Fugitivo (passou na TVS- era tokusatsu baseado no Lobo Solitário!) – que ambienta a maioria dos animes de temática samurai. Que tal enfiar referências a jogos como Samurai Shodown e a comics americanos, como Batman e Spawn, num mangá de samurai? O resultado foi Rurouni Kenhin!

A saga começa
Em 1994 começava a saga de Rurouni Kenshin. Antes do mangá ser lançado oficialmente (com o título e tudo), Kenshin protagonizou uma historieta curta nas páginas da Shonen Jump, intitulada Meiji Ken Kakuru Mantan (Crônicas de um Espadachin da Era Meiji). A boa repercussão do conto foi só um aquecimento pros leitores da Jump. Em pouco tempo, Kenshin atingiu grande popularidade nas páginas da publicação e, o que a princípio deveria durar 30 semanas de publicação, acabou se arrastando por 3 anos, elevando a moral de Watsuki e enchendo a carteira do rapaz.

A transposição do mangá pra tevê demorou cerca de 2 anos. A estréia do anime causou bastante repercussão por conta de detalhes estrategicamente bem bolados. Pra começar, a trilha sonora contou com várias canções de grupos de rock e pop japa de grande sucesso junto ao público juvenil. Rapidamente, os singles e cds lançados da série sumiam das prateleiras. A animação limpa e vislumbrante dos estúdios Gallop e Deen (cada um produziu uma parte do anime) conseguia capturar a atenção de qualquer um que tivesse zapeando pelos canais japas. Por fim, nenhum anime consegue render 95 episódios sem que possua uma história boa e personagens cativantes. Se bem que 1/3 dos episódios são pura encheção de lingüiça… Mas dexa isso pra lá né? (por enquanto XD).

Que tem de baum?
Uma boa história publicada na Shonen Jump possui elementos bem similares e que fazem com que, qualquer autor que os siga, conquiste o leitor. Mantendo esses elementos na versão animada, o anime garante sucesso junto ao público leitor, e ainda captura novos fãs que sequer desfolharam uma páginazinha da revista. Que elementos são esses?

Reparem bem em animes que você curte e saíram da Jump (Os Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, Dragon Ball, Naruto…). Nos primeiros episódios os personagens principais são devidamente apresentados. Em cerca de 26 episódios, assistimos historinhas curtas que a cada pequeno arco que se fecha, peças são deixadas para a “grande saga principal” – que pode ser considerado o auge da série. Dentro dessa “grande saga principal”, vemos absolutamente tudo aquilo que estávamos ansiando assistir desde que os personagens principais apareceram ao longo dos episódios iniciais. Infelizmente, após esse “meio” hiper animalesco, a qualidade das histórias despenca. Coincidência? Não muito… Na maioria dos casos, o anime atinge a cronologia do mangá e entra em ação os episódios (ou sagas) tapa buraco detestados – ou ainda, uma leva de capítulos chatinhos que demoram pra “engrenar” um novo arco bacana (os detestados fillers).

Já comentei da trilha sonora, da animação, e do “estilo de narrativa” da série. O que mais o anime tem de legal que possa ter feito dele o sucesso que foi? Vi-su-al. É tremendamente radical o design dos personagens na tevê. Tradicionais trajes japoneses se transformaram em roupas tão coloridas e “extravagantes” que só não superam os trajes daquela cantora esquisita – a Björk. O traço dos personagens não sofreu muitas alterações quando transmigraram do papel pro acetato.

É difícil apontar defeitos técnicos em Rurouni Kenshin. Até o episódio 60, a qualidade da série é de encher os olhos. Depois dá uma boa despencada por conta da troca de estúdios responsáveis pela colorização da série (notaram como perde o brilho?). Mais pro final, a peteca dá um leve salto outra vez com a mudança do estúdio principal. A primeira abertura tem uma musiquinha irritante? Sim… Mas o encerramento doidão compensa =P. A história japa é confusa pra você em determinados momentos? Sim… Mas isso podia servir de motivo pra você fazer pesquisa na net sobre história do Japão, ao invés de ficar acessando sites inúteis… Enfim, Rurouni Kenshin é um anime “pop” e divertido, envolvendo a temática samurai e mostrando que os guerreiros feudais não precisam ter sempre cara de choro ou proferir filosofia antes de matar o inimigo…

Estória com História
Sem entrar demais nas “aulinhas de história” vejamos, como posso falar da saga do andarilho errante… A ação se desenrola em 1879, dez anos depois da Restauração Meiji. Tal restauração decretou o fim do Shogunato (o regime feudal japonês) e fez com que um imperador assumisse o controle do país. Dessa forma, o Japão viu o início de sua Revolução Industrial, o fim dos feudos e a abertura do país para o ocidente. Durante a guerra civil, eram utilizados os serviçinhos de assassinos conhecidos como Hitokiris (retalhadores aqui) a serviço do imperador. O mais famoso deles era conhecido como Battousai e… Adivinha quem é? :)

Esse período da vida de Kenshin e o que o faz largar a sua profissão de esguichador de sangue é mostrado no 1° Ova da série, inédito por essas bandas e que possui uma qualidade de babar. Com quatro capítulos, o nome desse arco é Tsuiokuhen (Capítulo das Lembranças).

A série de tevê se inicia com um Kenshin arrependido de ter sido usado apenas como joguete dos revolucionários, uma vez que a restauração não acabou com injustiças e desigualdades na sociedade. Deixando a arte de matar de lado, ele agora vive como um ronin errante (Rurouni! Chamaram de andarilho aqui. Em tempo: ronin é um samurai sem mestre) e numa bela noite tromba com uma esquentadinha chamada Kaoru Kamya.

A partir daí, o ex-retalhador vê sua vida ganhar novos ares, longe da atmosfera angustiante e solitária na qual vivia cercado. Ganha amigos (Yahiko, Sanosuke, Megumi, Misao…); rivais (Aoshi Shinomori) e ainda tem que encarar “fantasmas do passado” que ressurgem para fazer Kenshin voltar a ser macho (ele vira faxineira, babá e cozinheiro do Dojo da Kaoru x_x).

Seguindo a narrativa no melhor estilo Jump, Kenshin encara seu maior desafio ao defrontar o sádico (e inteligente) Shishio Makoto e seu grupo Jupongatana. É o vilãozão em seu castelo e 10 espadachins (cada um mais sombrio que o outro) para serem derrubados pela turma… Não assistiu essa parte? Então espere uma reprise pra ver ação e adrenalina na mesma medida que numa Batalha das 12 casas do Zodíaco ou do Torneio das Trevas do Yu Yu.

Infelizmente, depois dessa parte as coisas vão esfriando na vida de Kenshin… Um rolo meio dramático envolvendo cristãos é a última coisa que ainda sobra saco pra ver na série. O final é bem fraco e não conclui a história da mesma forma que no mangá… Aliás, após a saga de Shishio, corra pra ler o manga que é muito baum! Pena que a série de tevê acabou antes…

Além da tv
Anime inspirado em mangá de sucesso raramente fica restrito à mídia televisiva. Além da série de tevê, Kenshin também estrelou um longa para cinema e duas mini séries em OVA. Para surpresa de muita gente, o movie foi exibido pelo Cartoon Network. Infelizmente, a qualidade da história do mesmo é de fazer qualquer um cochilar na poltrona… Ishin Shishi no Requiem (Requiem para os Revolucionários, ou coisa assim XD) não acrescenta em nada ao que se viu na tevê, e a história não empolga (em parte, por conta da trilha sonora dorminhoca…). A trama “só” gira em torno de um grupinho que quer derrubar o governo atual e instaurar um sistema mais justo (bah… Num viram Shishio quebrar a cara não?). O pior é que uns personagens bacanas da série (como o Saitou) fazem umas pontinhas bestas. Só a luta final que vale a pena de se ver. Tem-se a sensação de que uns scripts fillers não animados da série de tevê foram aproveitados pra esse moviezinho bocó…

Mas as melhores coisas animadas de Rurouni Kenshin além da série de tevê são os OVAs. Desde a animação, passando pela história, ao conteúdo dramático e frio. Depois de ver tantos “oro” (palavrinha surpimida na versão brasileira, diga-se de passagem) e só ouvir falar sobre o “passado sangrento” de Kenshin como retalhador na série de tevê, a forma como o passado do personagem foi apresentada foi excelente.

O 2° OVA lançado apresentou a mesma qualidade do primeiro e foi animado pelo Studio Deen (que cuidou da última parte da série da tevê) apresentando um review da história desenvolvida na série com uma visão mais séria e violenta, sem as piadinhas que conquistaram os fãs da versão televisiva. Uma autêntica animação de samurai (com todos os elementos típicos que eu mencionei e que a série de tevê quebrou) que encerra com chave de ouro a saga do andarilho errante. Dá até nó na garganta o final…

Retalhando o retalhador no Brasil
A estréia de Samurai X no Brasil é cercada de uma novela mais cheia de reviravoltas que novela das 8 quando está de ibope baixo. Tudo começou com boatos em 1998, de que a Globo havia adquirido da Sony (Columbia Tristar) os animes Samurai X e Visões da Imaginação. Os nomes imbecis se referiam a nada mais nada menos que Rurouni Kenshin (dãã) e Visions of Escaflowne (!!!). Na verdade, o boato alardeado não era de todo falso. A Globo realmente andou sondando desenhos com a Sony na época, e comprou um lote da distribuidora. Só que a Animax (lembra da revistinha?) jogou um balde de água fria na esperança dos fãs, afirmando que tudo não havia passado da fase do “namoro”. Só que a revista não esperava que no meio do lote adquirido estivesse nada mais nada menos que Samurai Xis!

Eis que numa bela segunda enforcada, véspera de feriado da independência de 1999 estréia no Angel Mix da Angélica, pegando todo mundo de surpresa, um ANIME! A estréia de Samurai X (nome feioso que a Sony escolheu pra vender a série no ocidente… Se bem que com tempo dá pra acostumar… Que nem Cavaleiros do Zodíaco XD… Zodíaco num são os 12 signos?) na Globo provocou o começo de uma revolução dentro do canal.

Tendo ficado quieta durante a invasão de animes que a Manchete e o SBT promoveram alguns anos antes, nenhum otaku esperava que a emissora fosse um dia investir em animes – por diversas razões – e logo de cara apresentar um tão… Violento :P. Experimentando o gostinho do doce (segundo lendas a exibição do anime deu um baita Ibope no horário), a emissora começou a comprar mais e mais produções made in japan pra segurar o Ibope matutino – ainda mais depois de uma febre chamada Pokémon que estava nas mãos da emissora concorrente do Bispo.

A primeira vista, a Globo só tinha mutilado a abertura (fazendo uma típica vinhetinha boboca, como a que ela faz até hoje pros Power Rangers). Mas foi só passar três semanas de exibição, que a emissora passou uma baita foice na série. A razão alegada não poderia ser outra, senão a violência. E não podemos discordar que, pra hora que passava, Kenshin era um tanto “pesadinho” pro padrão Globulal. Tirando o anime do ar bem no momento em que a série começava esquentar, os fãs ficaram apreensivos sem saber quando ou mesmo se, o canal voltaria a passar a série outra vez.

Passados uns meses (e com Pokémon indo de vento em popa, e até a Band fazendo sucesso com Dragon Ball Z) a Globo fazendo limpeza no freezer, descongela um lote de episódios da série. Anunciados com entusiasmo, os novos episódios de Samurai X conseguiram deixar qualquer um boquiaberto. Pela ação e qualidade dos mesmos? Negativo… Pelos cortes promovidos pelo canal. Se você não acompanhou, só pra ter noção, a emissora cortou o episódio no qual Sanosuke conhece o monje Anji (o qual enfrenta mais pra frente… Detalhe: sem ver o episódio você fica sem entender como ambos se conheceram ò_ó). Toda e qualquer cena de porrada mais “pesada” foi severamente cortada. Se não me falha a memória a luta do Saitou com “Espada Cega” foi bem curtinha na Globo XD. Chegaram a colocar 2 episódios em 1 só, e pasmem, picotar tanto que alguns capítulos chegavam a ter 15 minutos! E dessa forma… Samurai X virou lenda dentro da emissora, batendo todos os recordes de edição e cortes que um anime já teve no país até hoje. Se bem que Fullmetal Alchemist na Rede TV! também foi brabo…

Mas o sol voltou a brilhar com a aurora do novo milênio =P. O Cartoon Network anuncia a aquisição do anime e sua exibição na “íntegra”. Claro que essa “íntegra” não escapou dos cortes feitos pela própria Sony, mas pelo menos não picotaram tudo que nem a “poderosa”. A estréia se deu em 5 de Setembro de 2001 e a série foi exibida por completo (com exceção do episódio 95, o último). Os sortudo$ detentores da tv paga abriram um largo sorriso de ponta a ponta do rosto, mas tiveram que por uns chumaços de algodão no ouvido também…

A dublagem realizada na BKS não deve ter tido uma revisão na tradução. A escolha do elenco até que não foi das piores (embora a voz de Tatá Guarnieri fazendo o Kenshin, contraste bastante com a voz feminina da versão japa), mas alguns personagens tiveram em toda aparição no decorrer da série um novo dublador escalado (o caso do Aoshi). Mas nada é tão irritante quanto os erros da pronuncia de nomes ou a confusão que fizeram com o destino de cada personagem. Shinomori virou Shigamori bem no clímax de sua aparição (O_O); Kyoto, Tokyo, Edo e Ayoia pareciam tudo o mesmo buraco…

A última leva de episódios (após a saga do Shogo Amakusa… Que eu podia jurar que às vezes chamavam de Shozo, um outro personagem) foi feita no estúdio Sigma que alterou algumas vozes e também cometeu algumas mancadas quanto a pronúncia de uns nomes (Lady Madalena virou Magdália). Por sorte, a qualidade de mixagem em ambos estúdios foi boazinha, não gerando problemas feiosos como a edição de som de Sailor Moon R na BKS ou Sakura Wars na Centauro.

Em setembro de 2008, o canal Animax começou a apresentar a série e a exibição empolgou os fãs com a possibilidade de finalmente assistir a série sem cortes. De fato, a exibição se deu sem cortes, porém descobriu-se que havia cortes na própria dublagem (!). A exibição também limou o episódio 95 – que é uma espécie de resumão da série.

A Focus Filmes chegou a ter interesse no material, e alertamos acerca do fator dublagem – que seguramente geraria muitas críticas pelos fãs. Como redublar uma série tão longa é inviável nessas circunstâncias (ou você acha que existem tantos fãs que compram DVDs originais pra fazer valer a pena o investimento?), chegamos até a sugerir apenas o lançamento dos OVAs, mas a empresa acabou não lançando nada no final das contas.

Por fim… A editora JBC lançou em 2002 (pra surpresa geral da nação, diga-se de passagem) o mangá original da série que – pra vender mais – acabou ficando com o mesmo título do anime na tevê. A coleção completa rendeu 56 edições (o dobro de edições do mangá japa) e também foi lançado um especial chamado “A Sakabatou de Yahiko” que mostra uma aventura do pivete (agora maiorzinho) empunhando a legendária espada com lâmina ao contrário de Kenshin. Tal publicação esgotou rapidinho no Japão e (segundo a JBC) a procura do caça-níquel no Brasil também foi imensa. Falando em caça-niqueis, a editora lançou também uma enciclopédia (que podia ser mais barata e mais bem acabada como a enciclopédia dos Cavaleiros da Conrad) contando tudo e mais um pouco sobre Rurouni Kenshin / Samurai X que você quer saber (ou não).

Bem que podiam lançar a coleção de bunequinhos massa que lançaram nos EUA (que até dá pra se encontrar por aqui, mas a preços exorbitantes!), mas ficamos com os genéricos mal acabados do Paraguai mesmo (argh!). Graças a Deus a trilha sonora foi mantida intacta e o Cartoon passou todos as aberturas e encerramentos que, de forma indireta, ajudaram a popularizar o J-Pop/Rock aqui no Brasil.

Kenshin não se tornou tão popular como Dragon Ball Z, Cavaleiros ou Yu Yu porque a Globo não ajudou. Mas ao lado desses animes, está entre os grandes sucessos da Shonen Jump, e da tevê japoronga, que tivemos o prazer curtir até o caroço. Mas sas bancas, um monte títulos com a temática samurai fazem com que a aura que envolve a arte e o poder de todo guerreiro japonês, não fique sem representantes originais de sua pátria mãe pra curtirmos.

Checklist Episódios
01- Kenshin Battousai, o espadachim legendário
02- O aluno rebelde
03- O homem que deixou o passado
04- O lutador Sanosuke
05- Kenshin contra Sanza
06- O visitante que veio das trevas
07- A grande luta
08- A mulher misteriosa
09- Uma gange poderosa
10- A tentativa de um resgate
11- Uma colisão entre a luz e as trevas
12- O nascimento de um espadachim
13- O lutador de sumô
14- A médica nova da cidade
15- Marimo, o canhão humano
16- A luta do Yahiko
17- A fantasia do reino proibido
18- A volta do estilo Shinko
19- A ambição de Raiijuta
20- A viagem de trem
21- Sanosuke volta ao passado
22- Kenshin vs. Sanosuke
23- O navio pirata
24- A famosa pirata Shura
25- O fim dos piratas
26- O retorno do lobo
27- O inimigo mais forte
28- A vingança do vilão
29- A despedida de Kenshin
30- A vida sem Kenshin
31- À procura de Kenshin
32- Uma garota valente
33- A cidade roubada
34- O encontro de Shishio e Kenshin
35- Soujirou vs. Kenshin
36- O treinamento de Sanosuke
37- A espada mais poderosa
38- A luta fatal
39- O encontro com o mestre
40- A traição de Aoshi
41- Entre a vida e a morte
42- A gangue mais poderosa
43- A fuga de Shishio
44- O navio de aço
45- O encontro da gangue
46- O passado de Anji
47- Os olhos do coração
48- Hora de honrar a promessa
49- O duelo continua
50- O ataque a Aoiya
51- O gigante vs. o super-homem
52- O paraíso contra a Terra
53- O passado de Soujirou
54- A última batalha de Soujirou
55- A batalha final
56- A batalha continua
57- A luta continua
58- Uma luta sem vencedor
59- O destino do grupo Juppongatana
60- A volta ao lar
61- A garota do espadachim
62- Príncipe por um dia
63- O cachorro famoso
64- O anel de noivado
65- A espada legendária
66- A profecia se cumprirá
67- O momento da verdade
68- Kenshin nas trevas
69-A traição
70- O plano para matar
71- O passado triste de Shogo e Saioh
72- O plano para matar
73- A tristeza de Sanosuke
74- A última guerra santa
75- Uma nova chance
76- Falsa identidade
77- O artista
78- Aprendendo a lutar
79- O treinamento
80- Acontecimento em Shiragaya
81- Mais precioso que dinheiro
82- O elixir milagroso
83- Bálsamo divino
84- A armadilha está pronta
85- Dia vermelho
86- O fim dos Cavaleiros Negros
87- Promessa eterna
88- Entrega para o meu anjo
89- O mistério do pentagrama
90- Próximo alvo
91- A guerra do Ki
92- Lei marcial
93- O inimigo aguarda
94- O desenlace final
95- Não exibido

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